com o espírito Eugênia.
Está na iminência de uma crise “de nervos”?
Dê uma gargalhada.
Tome banho demoradamente.
Sirva-se uma chávena de chá ou chocolate quente.
“Dê a doida” (antes que enlouqueça realmente, cometendo um despautério que o comprometa) e suma do expediente por duas horas, para andar de pés descalços à beira-mar (ou sobre a grama verde da praça mais próxima). A produtividade e a qualidade do rendimento profissional posterior a isso podem perfeitamente compensar o susto que dará em todos, principalmente nos superiores hierárquicos da organização em que trabalha.
Ore mais. Leia o que o agrada e que lhe agregue valor. Passe mais tempo com seus filhos, com seu bicho de estimação, com os pais ou os amigos, no jardim ou no parque, abraçando a árvore favorita. Estique seu tempo de meditação. Ou seja: descarregue sua energia negativa na natureza ou recarregue suas forças positivas com amigos e com o Plano Superior, através da oração e da meditação.
E, é claro, repense caminhos, procure terapia, busque aconselhamento espiritual, refletindo até encontrar soluções plausíveis e executáveis para seu impasse existencial.
Se, diante destas alternativas, não puder fazer nada para melhorar seu estado, ok! Pode ficar com a opção dois: a crise nervosa.
(Texto psicografado pelo médium Benjamin Teixeira, em 8 de junho de 2006. Revisão de Delano Mothé.)
(*) O bom humor e a didática de Eugênia mostram-se leves e espontâneos neste texto descontraído e atípico. Eu mesmo estranhei, à medida que o recebia psiquicamente, e ela exibia um largo e sereno sorriso, quando eu franzia o cenho. Não há sisudez no Plano Maior de Vida. Ser sábio nada tem a ver com ser pernóstico e pretensioso, com uma circunspeção excessiva que denota arrogância e não profundidade. A Psicologia do Mal, inclusive, do psicólogo norte-americano Scott Peck (1936-2005), apresenta a ausência de humor como um dos apanágios fundamentais das psiques alinhadas com a destrutividade.
(Nota do Médium)