Benjamin Teixeira,
em diálogo com um
espírito anônimo.

(Espírito Anônimo) – É (…) quem fala, Benjamin, avô de (…).

(Benjamin Teixeira) – Olá, (…)! Que alegria! Há quanto tempo não conversamos…

(EA) – Recíproca a alegria. Fiquei muito feliz que a houvesse chamado a ir ao cinema. Ela quase não iria hoje – você sabia?

(BT) – Danada!… Não! Nem suspeitei!…

(EA) – Chegou a planejar lhe dizer isso, mas, quando lembrou que tergiversou ante vários convites, acanhou-se e resolveu fazer um esforçozinho maior… Na sala de projeção, porém, prometeu-se não repetir a dose, pelas dores “menstruais” e desconforto por elas causado… “Mamin entenderia… que pena que eu vim… poderia estar na minha cama…” – pensamentos assim lhe vieram… Pois eu discordo. Depois de se medicar, nada como estar com amigos e desfocar a atenção com a companhia deles e um bom filme, em vez de ficar “curtindo” a dor em casa… E quero que ela saiba desta minha opinião.

Estas coisas fazem bem enorme a nossa Escola: ensina as pessoas a descansarem, a equilibrarem trabalho, lazer, família… As pessoas não costumam contrabalançar muito bem essas esferas de suas vidas.

(BT) – Que bom. Fico feliz de que, então, eu tenha contribuído para que ela saísse de casa.

(EA) – Vim me unir ao coro dos que agradecem por esta obra. Sei que não vai publicar isso, mas deveria, porque fica parecendo que somos uns mal-educados! Como se não estivéssemos gratos por tantos suicídios evitados e vidas perdidas que foram recuperadas, por estes 16 anos de existência do programa…  Mas quero registrar mesmo assim.

(BT) – Ok. Vou pensar com carinho em suas palavras e talvez as traga a lume…

(EA) – Voltando a (…), no particular do excesso de trabalho, ou a não respeitar as estipulações que havia feito, no quesito de repouso e momentos de descontração. Por exemplo: o tempo dedicado a assistir a programas de TV que a agradam ou a filmes (que ela havia estabelecido, em promessa a si própria, após uma repreensão desta, que fizemos há mais de um ano)… ela não está atendendo quase nada do que se programou a fazer. Vinha bem, até lá para novembro… Mas, chegando o fim do ano… e até agora… Nas últimas semanas, tem sido bem rebelde! Só aos encontros familiares obrigatórios ela não faltou, no período de festas de final de ano. Só que as festividades acabaram… e ela tornou ao seu moedor de carne… – sendo o “moedor” sua rotina de sobrecarga de tarefas e responsabilidades; e “carne”, seu juízo e sua saúde.

(BT) – Deseja dizer mais alguma coisa?

(EA) – Não, Benjamin – você está dispneico. Como deseja que continue?

(BT) – Não vou publicar isso.

(EA) – Vai-lhe dar mais falta de ar não o fazer…

(BT) – Não entendi.

(EA) – Triste por não “cumprir sua tarefa” com os leitores do site… o compromisso com eles…

(BT) – Ah… (risos)

(EA) – Só que o compromisso é conosco e com Quem representamos…

(BT) – Obrigado…

(EA) – Pare um pouco para renovar o ar. Aguarde a crise passar…

(BT) – É difícil parar… a consciência reclama… Já passou a hora de publicar a mensagem… e repetimos a postagem de texto dois dias… o artigo intitulado “Exaustos Canais do Bem”.

(EA) – Pois é… conclua…

(BT) – Ok, você venceu (rs) – terei que parar mesmo agora, um pouco… Pode me aguardar?

(EA) – O tempo que precisar.

(BT) – Muito obrigado!

(EA) – Vá, homem! Quando normalizar a respiração, estarei aqui, com a Equipe – tranquilize-se quanto a isso. Não se preocupe, que não está nos “roubando tempo”. Estaremos ocupados, atendendo algumas entidades sofredoras que foram trazidas a cá (da sala de cinema) e que serão conduzidas a postos avançados, em seguida.

(Embora sem vencer completamente a crise de falta de ar, decorrente de uma queda de pressão repentina, o avô de minha amiga disse haver recebido ordem superior para não prosseguir no diálogo, e que eu deveria apenas publicar o artigo como agora está… inacabado… Mas gostei dele, ao relê-lo. Principalmente por ressaltar que casas em que há o trabalho espiritual sério de disciplinas de oração e cultos do Evangelho convertem-se em “postos avançados” da Espiritualidade, para a prestação de socorro a desencarnados sofredores. Um estímulo a que todos transformem seus lares em colmeias da Luz Divina, a serviço de necessitados anônimos, em grande cópia, tanto desencarnados, quanto encarnados que lhes sofriam as influências deletérias e não mais estarão padecendo sua pressão mental.)

(Diálogo travado na madrugada de 23 de janeiro de 2010.)


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