(Sobre o aproveitamento essencial do tempo e da reencarnação.)
Benjamin Teixeira,
em diálogo com o espírito Temístocles.
(Benjamin) – Incrível! O ano de 2007 está chegando ao fim. Caminhamos, a passos largos, para o final da primeira década do século… e parece que mal o havíamos adentrado, o intróito do tão esperado Terceiro Milênio…
(Temístocles) – Pois é, companheiro. O tempo voa, como se diz no vernáculo do domínio físico de vida, e todos devem estar atentos para o modo como fazem uso do tesouro inapreciável das horas, porque o seu desperdício é irreparável. A Divina Bondade sempre nos agracia, em sua infinita expressão de generosidade, com novas oportunidades, existência sobre existência – em períodos intermissivos (*) e no transcurso de reencarnações sucessivas –, mas nunca mais tais ocasiões de fazer, aprender, sentir e pensar acontecerão no contexto de circunstâncias dos ensejos defenestrados…
(B) – Alguma recomendação para nossos leitores?
(T) – Que não adiem o essencial: vocação, família, amor, ideal, felicidade. Tudo pode ser procrastinado, menos o que concerne ao inegociável, à tessitura fundamental da própria vida – os itens que acabei de apresentar.
(B) – Muitos, porém, até reconhecem serem estes os valores basilares da existência, mas simplesmente não conseguem quebrar circuitos viciosos que os impedem de perseguir e viver o axial.
(T) – Porque não se saturaram do nível de consciência em que estagiam. Na linguagem crística, dizem com os lábios querer, mas seu coração está longe, genuinamente, desta manifestação de vontade – ou, em termos mais modernos, psicológicos: supõem, no plano da mente consciente, que querem, mas, numa faixa de profundidade psíquica, nos corredores escuros do inconsciente, suas intenções estão em outras órbitas de interesse. Terão que resolver essa disparidade íntima, primeiramente.
(B) – Como?
(T) – Que dizer à criança que faz traquinagens? Cresça. Quando ficar adulta, não as fará. Mas podemos disciplinar a criança, acelerando-lhe o desenvolvimento, tornando-a mais responsável, apesar de sua faixa etária modesta (por sinal, é esta a função de pais e professores). É isso que se pode propor a personalidades menos maduras no carreiro evolucional: disciplina. Só que, como se trata de indivíduos fisicamente adultos e livres, ninguém poderá educá-los: terão que se automotivar ao burilamento de si mesmos.
(B) – Tais disciplinas são difíceis, para o padrão médio de evolução do planeta, justamente por exigirem um alto nível, psicológico e espiritual, de adiantamento.
(T) – Que se comece com pouco, e que este pouco seja continuado, impreterivelmente. Far-se-á muito, desta forma.
(B) – Mais algo a declarar sobre o tema?
(T) – Não. Restrinjamo-nos ao estritamente necessário, desta vez, para não criar confusões em mentes já embaralhadas, no caos do excesso de informações da vida moderna. É tudo que temos a dizer hoje.
(Diálogo travado em 27 de novembro de 2007. Revisão de Delano Mothé.)
(*) Estágios de vida entre reencarnações, passados no domínio extrafísico de existência.
(Nota do Médium)
Circuito de Conferências nos Estados Unidos:
Nesta terça-feira, 27 de novembro, Benjamin Teixeira embarcou para os Estados Unidos, para realizar o circuito anual de conferências que ele desdobra por lá, desde 1996, desta vez em cobertura a quatros estados da mais tradicional e próspera região da América, New England: New York, New Jersey, Massachusetts e Connecticut.