Não há espaço para neutralidade, quando abordamos assuntos graves que tangenciam a vida, a liberdade e os princípios fundamentais de justiça e de respeito à dignidade humana.
Tal princípio se estende, inelutavelmente, à defesa de pessoas ou grupos minoritários e/ou discriminados(as), sejam eles(as) vítimas de qualquer ordem de preconceito ou depreciação, ainda que velados por eufemismos ou outro gênero de cortesia hipócrita, bem típica de quem se afeiçoa a conveniências e aparências, em vez de se alinhar aos ditames da consciência.
Nessas circunstâncias emblemáticas de definição de sintonia com os(as) agentes e comunidades partidários(as) da benevolência, do bom senso e mesmo do estado de direito, se não escolhermos o bem, com clareza e determinação inamovíveis, seremos inexoravelmente, de modo paulatino mas seguro, aliciados(as) e tragados(as) pelas forças do mal, que nos inspirarão pretextos até para o injustificável.
E muitos(as) assim caem numa teia tenebrosa de seduções e racionalizações, presos(as) no visgo do interesse egoico, imediatista e hedonista, paralisados(as) pelo veneno dos sofismas e hipnoses de gênios diabólicos, até o momento de serem “devorados(as)” pela aranha da rede cármica de eventos desastrosos em que se permitiram precipitar, voluntária ou involuntariamente, consciente ou inconscientemente.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Matheus-Anacleto (Espírito)
LaGrange, Nova York, EUA
11 de março de 2022