Ninguém deve se permitir ser refém de pessoas ou situações que o(a) coíbam de realizar a missão de sua atual existência. Cabe ao indivíduo assumir o protagonismo da própria vida, submetendo suas decisões aos filtros da razão, da responsabilidade e dos princípios morais que julgue inegociáveis.

Sinalizações inconfundíveis surgirão, nos recôncavos da alma, à medida que a criatura fizer, passo a passo, embora cometendo deslizes esporádicos, as escolhas mais acertadas na rota da transcendência – o fanal último de todo espírito, em condição humana ou pré-humana de desenvolvimento.

O tema da felicidade então espoca, porque, na sua legítima acepção de realização profunda do ser, não se trata propriamente de uma meta, mas de uma bússola psicológica, sobretudo quando lastreada no sentimento de dever cumprido, que indica ao(à) viajor(a) da evolução o mais sólido e confiável de todos os pilares em que se sustentar: seu eixo de consciência – a Presença de Deus no âmago de si mesmo(a).

Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
São Paulo, SP
22 de agosto de 2024 ⁠