A desesperação é porta para a destruição.

Convertamos em propulsão ou em efeito turbo para a automelhoria a energia da culpa, do medo, do horror, de todas as angústias relacionadas à sensação de impotência em nos governar, cônscios(as) de que, em última análise, realmente não temos controle sobre nós mesmos(as).

Lembremo-nos da introvisão luminar de Paulo de Tarso: “Não faço o bem que quero; mas o mal que não quero, esse faço”¹.

Nosso psiquismo é vivo. O inconsciente apresenta vontade própria. Precisamos exercitar paciência e aprender a conviver com nossas limitações, a fim de não desencadearmos, em reprimindo-as, um processo contrarreativo, pior do que o estado original.

Assim, mais do que lhes coibir a manifestação, busquemos meios de gerenciar essas forças menos desenvolvidas de nosso cosmo interior.

Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
25 de agosto de 2024

1. Romanos 7:19.