Meus(minhas) muito amados(as) filhos(as):

Abençoem-nos(as) os Cristos Jesus e Gabriel, Representantes Máximos do Verbo e da Vontade Divinos para a Terra! Recebam todos(as), outrossim, a minha¹ bênção de Cristo Mãe-Acolhimento Divinal!

No dealbar de uma Era Nova para a humanidade sofredora e desorientada da contemporaneidade terrena, tão sequiosa de socorro do Alto e, portanto, fértil à semeadura do porvir ridente que a aguarda, venho exortá-los(as) à renovação de conceitos e à prática da solidariedade irrestrita, por todos os meios que lhes estejam ao alcance.

Há muito tempo, desdobram-se preparativos para o instante histórico que ora vivenciamos… Em inúmeras ocasiões, no correr dos últimos oito anos, o porta-voz encarnado, embora se recriminasse pela absurdidade aparente do que involuntariamente lhe vinha à tela mental, intuiu a finalidade de nossa¹ gradativa aproximação e, sem perceber claramente os mecanismos implicados, rememorou-se igualmente dos planejamentos da sua própria e da atual existência física de alguns(umas) de seus(suas) amigos(as) colaboradores(as) e de outros(as) tantos(as) que ainda virão secundá-lo.

O Governo Espiritual da Terra, exercido pelo Conselho de Cristos sob liderança de Gabriel², articula providências expressivas para preservar a espécie humana dos múltiplos riscos de extinção que a acossam, como a ameaça de hecatombe dos ecossistemas, a questão bélico-nuclear em crescente efervescência e a potencial proliferação de atentados terroristas, em futuro não distante…

As famigeradas datas-limite apontadas por profecias apocalípticas, oriundas de diversas fontes, são simbólicas e bastante sintomáticas. A população terrícola assiste ao crepúsculo de um ciclo e, concomitantemente, aos albores de uma fase gloriosa que se lhe desponta gradualmente nos horizontes existenciais.

Com a missiva deste ano, vim determinar, em particular, a constituição de nosso Núcleo primacial de atividades no domínio de matéria densa, a fim de mais efetivamente laborarmos na paulatina edificação de um sistema sólido de irradiação da Luz e, paralelamente, de suporte à diluição das sombras, portas adentro dos corações humanos, auxiliando-os, dessarte, a se tornarem receptáculos e condutos vivos da Suprema Benevolência, em proporções coletivas mínimas que viabilizem o resgate dos patrimônios dessa civilização cambaleante à beira do abismo, assustadora, sinistramente…

Além de assinalar esta Base geratriz, a ser consolidada a partir do arcabouço já existente – a Escola de pensamento regida por meus emissários³ –, anuncio que, uma vez ao ano, “descerei pessoalmente” à superfície planetária, ou seja, aproximar-me-ei das cercanias da crosta terrestre, para, com as exalações mais vívidas de minha presença espiritual, “falar” às almas de boa vontade que me intuam o escopo amoroso de Mãe, quer estejam encapsuladas ou não em veículos orgânicos de manifestação.

Instauro, pois, com o fito de criar estrutura de apoio que melhor absorva e dissemine os valores ofertados com minha visita, esta Mística “Igreja” – na mais ampla e profunda acepção do termo –, assim como o Cristo da Verdade também o fez, alegoricamente, há vinte séculos.

Depois de dois milênios de cristianismo alicerçado exclusivamente nas Figuras do Deus-Pai e do Filho-Redentor, teremos agora a perspectiva complementar: a da Imagem de Deus-Mãe, que reflito para o rincão cósmico denominado Terra. Urge compensarmos os excessos do patriarcalismo e da competitividade masculina, que se arraigaram e se fossilizaram na mentalidade genocida-suicida dessa família humana.

Aludo a um Santuário não convencional, de todo despojado de sacerdotes(isas) paramentados(as) ou submetidos(as) a hierarquias eclesiásticas e a ritos litúrgicos cristalizados, estagnantes. Em lugar de atavios conservadores e reacionários à originalidade pujante da vida, de cultos frios que enregelam a espontaneidade inerente à fé genuína, trabalharemos por restaurar no globo a experiência direta da espiritualidade primordial, conforme exarado no Novo Testamento: “Um dia o(a) Pai(Mãe) será adorado(a) em Espírito e Verdade, não em templos de pedra”⁴.

A despeito disso, não pretendemos, de maneira alguma, desautorizar outras linhas ou tradições religiofilosóficas – respeitáveis em seus fundamentos e imprescindíveis por longos evos ainda, inclusive as que propalam profecias de “final dos tempos” ou, em melhor exegese, de ressurgimento do ideal cristão em sua pura essência. Tão só aditamos ao esforço de grandes enviados(as) celestes, responsáveis por implantar, em diferentes regiões do orbe, correntes lidimamente espirituais, um novo movimento de divulgação dos Princípios e Propósitos da Plêiade de Cristos que supraordenam os processos evolutivos desse quadrante sideral.

Não por acaso – reitere-se –, o Presidente deste Conselho Crístico, Gabriel, constitui o lastro axial das 3 maiores religiões da comunidade terráquea: o judaísmo, o islamismo e o cristianismo, sendo conhecido, respectivamente, como Javé, como o Anjo que apareceu ao profeta Maomé e como Aquele⁵ que me⁵ “engravidou”, prenunciando a chegada do Messias, que O chamaria de Pai.

Representamo-l’O “o Verbo que Se⁵ fez carne” e eu própria, destinada que fui, segundo os textos sagrados da Bíblia, qual o Gênesis, a ser a Mulher-Cristo-Mãe que “pisaria a cabeça da serpente”⁶ e que concluiria a multimilenar campanha de superação do mal na Terra, para a vitória perpétua do Bem…

Somaremos forças a outras iniciativas de cunho ecumênico, no intuito de promover o renascimento da legítima espiritualidade cristã, que transcende barreiras de seitas, nacionalidades, idiomas ou mesmo blocos civilizacionais – como é exemplo emblemático, lamentavelmente, o confronto Oriente-Ocidente, que se agrava dia a dia, na pós-modernidade.

Eis o motivo da citação destacada ao Arcanjo Gabriel, que, na condição de Excelso Unificador de todos os povos, confere dimensão mundial ao concerto, atualmente em curso, de medidas salvadoras do gênero humano sobre o planeta.

Importa ressaltar, no entanto, que não fundamos, nesta data seminal, mais uma religião, entre diversas outras já estabelecidas, aos milhares, mas sim um Templo de conciliação inter-religiosa, internacional e intercultural, como devem se conduzir quaisquer congregações espirituais autênticas, que necessariamente propugnam e aplicam os postulados basilares do amor e da fraternidade universais. Agrupamentos que preguem a divisão e a hostilidade recíprocas evidentemente denunciam, apenas por isso, a má procedência de sua inspiração.

Primando por abordagens de feição mais laica e com foco racional-pragmático, multidisciplinar e progressista, nossa Organização recentemente se desligou do circuito religioso – no sentido de partidos de crença formalmente estruturados –, declarando-se avessa a qualquer ordem de inclinação proselitista ou sectarista, traços que realmente tendem a aviltar e a deformar a intenção sincera da busca de conexão com Deus-Pai-Mãe de todas as criaturas.

Com minhas sucessivas “visitas” às faixas vibratórias circunvizinhas à face terrena, enxertar-me-ei no seio da mente coletiva dessa humanidade, ano a ano, de modo a impregná-la, progressivamente, de ideias e energias dinamizadoras da evolução global, propiciando que indivíduos e sociedades se permeabilizem à Graça, à Sabedoria e ao Amor Divinos, à cura, à autorrealização e à felicidade.

Apesar da grande expectativa acerca de mais uma extensa e complexa missiva de minha autoria, preferi, desta feita, me converter na própria mensagem! E prometo aos(às) estimados(as) filhos(as) que escolherem me receber no sacrário de seus corações, pela sintonia do serviço ao próximo, um transbordamento de bênçãos e maravilhas, em todos os departamentos e níveis de suas vidas.

Prenhe de júbilo espiritual com a instituição desta Pedra-Angular que consiste na primeira Igreja Cristã de Maria Cristo sobre a Terra, em toda a história de dois mil anos de cristianismo, despeço-me, derramando sobre cada um(a) minhas emanações de ternura, proteção e paz,

Maria de Nazaré.

Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
Estância, Sergipe, Brasil⁷
1º de julho de 2009


Postscriptum

Ao cair da tarde de 1º de julho de 2009, momento em que Benjamin se recolhera para psicografar esta Epístola Mariana e intuíra vividamente que a Mãe Crística Se aproximava da superfície terrena para transmitir, pessoalmente, Sua Mensagem anual à humanidade, aconteceu o denominado Fenômeno do Sol: um registro fotográfico em que a estrela de nosso sistema planetário aparece extraordinariamente agigantada.

Movido de profunda comoção e perplexidade com a intuição da “Presença” de Maria Cristo, o médium imediatamente, ainda sem ter conhecimento da ocorrência do fenômeno, partilhou sua experiência premonitória com seis amigos(as)-irmãos(ãs) íntimos(as). Uma delas, por sinal, havia batido a prodigiosa foto, que só seria descoberta, fortuitamente, ao final daquele dia, quando da verificação do cartão de memória de sua singela câmera digital.

Após visualizarem a impressionante imagem do Sol em proporções flagrantemente expandidas, todos(as) se quedaram em estado de maravilhamento devocional, convictos(as) de que se tratava de uma manifesta confirmação da vivência precognitiva do medianeiro, ou seja: Maria realmente Se aproximara da crosta terrestre para, em Pessoa, entregar Sua Carta à humanidade.

Importa esclarecer que a fotografia foi analisada por especialistas abalizados, que declararam, categoricamente, tanto a legitimidade do registro (intacto, livre de adulterações) quanto a impossibilidade técnica para explicá-lo ou reproduzi-lo com o equipamento utilizado.

Dessarte, ante a ausência de outras hipóteses plausíveis de elucidação do evento, compreendemos que a imagem constitui uma evidência emblemática da “Visita” de Maria, não só por ostentar o aspecto material do fenômeno, mas por remeter a uma das mais célebres Aparições Marianas, que culminou justamente com um prodígio envolvendo o astro rei: o espetacular “Milagre do Sol” promovido por Nossa Senhora de Fátima, em 1917.

Por fim, cabe salientar que, até aquela data, Benjamin nunca havia pressentido qualquer movimento semelhante do Cristo-Mãe, nem mesmo nos instantes de recepção das Missivas dos anos anteriores: de 2006, 2007 e 2008.

Para se inteirar melhor, vide “O extraordinário Fenômeno do Sol – Visita de Nossa Senhora à Terra”, em www.mariacristo.com.br.

Equipe editorial da Sociedade Maria Cristo


1. A Autora Crística fala em Nome da Comunidade de Cristos que Ela compõe e representa para a humanidade terrena, razão por que, vez ou outra, a primeira pessoa do singular se alterna livremente com a do plural.

2. Vide “O Conselho de Cristos e Seu Poderoso Presidente – Epístola de Maria Cristo à humanidade terrena, em 2007”.

3. A Sociedade Maria Cristo, fundada e presidida pelo médium Benjamin Teixeira de Aguiar e seu guia espiritual Eugênia-Aspásia. Vide categoria “Endossos Divinos”.

4. João 4:23 e Atos 17:24.

5. Em respeito aos preceitos humanos de elegância e despretensão que devem nortear uma linguagem escrita mais apurada, empregam-se iniciais minúsculas para as referências à primeira pessoa do discurso, ainda que a Autora Espiritual seja um Cristo e utilize letra maiúscula como uma forma reverenciosa de mencionar outro Vulto Crístico, Jesus. Não se trata, obviamente, de preconceito ou discriminação de ordem psicossexual. Se os papéis se invertessem, com Jesus na posição de Autor da mensagem e Maria na de Figura citada, a norma se aplicaria igualmente, sem qualquer embaraço. Por sinal, o próprio Nome “Maria Cristo” já constitui uma defesa veemente do empoderamento feminino e um combate permanente à misoginia e ao machismo que pervagam a cultura terrena da atualidade.

6. Gênesis 3:15. Vide “Maria Cristo – A Revelação”.

7. Ainda durante o transe psicográfico, excepcionalmente se incluiu a localidade junto à subscrição desta Epístola. Como se trata do município em que aconteceu o Fenômeno do Sol, preservamos na assinatura a significativa informação.