Benjamin de Aguiar,
pelo Espírito Eugênia.
Se te percebes, prezado(a) amigo(a), baloiçando, em meio à tempestade no alto-mar, qual um barco à matroca, recorda-te de que é essa uma condição normal ao espírito em evolução, sofrendo crises episódicas de aprendizado e crescimento, e prossegue, intimorato(a), na direção de teu destino de realização máxima, em função do bem comum.
Quando te notas perseguido ou injustiçada, padecendo a ingratidão mesmo dos que te foram mais próximos, que há nisso de estranho ou incomum? Relembra o Cristo na Cruz – Ele, que era, como é, a Voz da Verdade para a Terra –, e releva os tropeços da hora que passa.
Ao te flagrares cercado(a) de pressões inúmeras que visam a desanimá-lo(a), ante a invernia rigorosa do mal (que intenta, por todos os meios, derribar os vexilários autênticos da Luz), retorna a teus esforços de trabalhador(a) do Bem, ignorando as sugestões de desistência e queda, fuga ou desespero dos que têm como escopo minar-te a psique e o moral, infiltrando-os com agentes tóxicos, se possível letais.
Em suma, seja qual for a circunstância, por mais amarga ou difícil, contrária a tuas expectativas ou ainda que te fira o coração e valores mais subidos, contempla, altaneiro(a), o Céu de tua alma e da mente coletiva, e aguarda o socorro de Cima (enquanto permaneces em serviço, é claro), porque, sempre, mesmo antes de a tempestade passar, o Sol, como a Presença de Deus, rutila constante, aguardando a passagem dos nimbos borrascosos, para alumiar-te novamente os caminhos… nuvens escuras essas quase sempre por Ele-Ela providenciadas, com o fim de amadurecer teu espírito e fortalecê-lo, lecionando-te lições que antes te não eram possíveis ser ministradas.
(Texto recebido em 26 de dezembro de 2010.)
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