Benjamin de Aguiar
pelo Espírito Eugênia.
O primeiro e maior compromisso do ser humano é com sua própria consciência. E não aludimos à mente em sua faixa consciente de operação, nem à voz introjetada da cultura (a da moral dominante, em dado tempo e lugar), o que nos remete ao “superego” de Freud – conceitos facilmente confundidos com o que aqui apresentamos.
Faça silêncio na própria alma, vá para a intimidade mais profunda de si, e, sem pensar em convenções sociais ou conveniências pessoais, ouça a voz do sentimento de dever a cumprir, de vocação a se desdobrar, de serviço a prestar: esta, sim, com tais características, respeitando sua natureza, seu perfil psicológico e sua circunstância de vida (o que esteja ao alcance de seus recursos internos ou externos, quais posses materiais e prestígio social), é a voz de sua consciência, conforme a compreendemos: o eixo fundamental do Ser, o ponto mais central da psique ou do Espírito, através de que, ainda que imperfeita e precariamente, reverbera a Luz do(a) Criador(a), onde ressoa Sua Voz, conquanto possamos, com mais “clareza”, porém não com mais “inteireza”, percebê-l’A pela voz de Grandes Mestres, como o foram Jesus, Buda ou Lao Tsé.
Dissemos que a Voz de Deus era reproduzida com mais “clareza”, por intermédio d’Esses Luminares Humanos, por terem Eles, Almas bem mais amadurecidas pelos milênios de evolução, portado melhores condições de traduzir os Padrões Conceptuais provindos do Ser Supremo.
Todavia, asseveramos igualmente que, quando A captamos por vozes externas (por mais louváveis e autorizadas a tanto), ouvimo-l’A com menos “inteireza”, porque não o estaremos fazendo com o próprio Espírito e Entendimento, mas sim nos escorando, mesmo que com respeito e reverência, nas conquistas evolutivas de terceiros. A plena aquisição da sintonia com o Plano da Sabedoria é inelutavelmente intransferível de pessoa a outra, mas apenas granjeável no relacionamento intrapessoal – ou seja: do ser com sua Interioridade, que, então, favorece, quando bem ativada, uma compreensão maior do que legaram os Mestres –, tanto quanto, de reversa e complementar maneira, visavam Estes Sábios Axiais, com Suas publicações, justamente despertar em Seus leitores (no correr dos séculos), ainda que de modo mui paulatino, a capacidade pessoal de ouvir, diretamente, a Ressonância do(a) Criador(a), no imo de si próprios, acelerando, com isso, a ascensão da criatura na Direção d’Ela-Ele.
(Texto recebido em 8 de janeiro de 2011.)
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