O semblante e a expressão desta ninfa paradisíaca (excetuando-se apenas a extrema juventude e o toque de erotismo desta figura encantadora, mas prenhe de despojamento, pureza e amor dadivoso e devocional) lembram muito os de nossa adorável Mestra Espiritual Eugênia, a missivista que assina o artigo-mensagem abaixo. Embora nem todos possamos nos enquadrar nos capítulos de experiência que Ela destrincha, nesta pérola de conforto e sabedoria, para as almas de bem, na Terra não totalmente dominada pelas Potestades do Céu, cabe busquemos (eis o motivo de sua publicação) nela pinçar elementos de estímulo e bálsamo, a fim de que prossigamos cumprindo os deveres que nos são indicados pela consciência, inobstante os desafios e dificuldades que qualquer um de nós encontra na prática do serviço espiritual-cristão, num mundo ainda não regido plenamente pelas Potências do Bem.

Benjamin de Aguiar
pelo
Espírito Eugênia.

Continua, estimada amiga e irmã do Espírito – ainda que precises caminhar sobre os pedrouços e escombros dos esforços beneméritos da véspera –, o serviço de amor ao próximo que te foi delegado pela Divina Providência.

A ingratidão cercar-te-á os passos, porque, em verdade, impossível passar pela superfície do Globo, sem lhe conhecer de perto o gládio sanguissedento, sobremaneira quando estás firmemente sintonizada com a deliberação de servir às Alturas, ainda que tua leve alma rasteje encapsulada no ergástulo de um corpo de carne, ou, se preferires outra imagem (mais de conformidade com a gratidão que devemos prestar à Criadora-Criador continuamente): trafegue, com dificuldade, no lamaçal vibratório do orbe, com o escafandro do precioso organismo físico.

Assim, prezada irmã do espírito, embora tenhas o direito de buscar teu bem-estar e felicidade, o sagrado vazio do coração já te tomou a casa mental: a sede de transcendência, a dizer-te de propósitos mais elevados que os do âmbito do mero interesse pessoal. Por isso, não desistas, por motivo algum, de teu ideal de amor, seja na profissão, no lar ou na vida em sociedade, seja numa combinação das três esferas de atuação.

Acusar-te-ão de tresloucada, olvidando deveres comezinhos de sobrevivência no meio social…

Lembrar-te-ão da sina de todos que se empenharam em devotar suas vidas ao bem comum, finalizando suas existências cumulados de injustiça, ingratidão e fel, até mesmo dos beneficiários mais próximos de seu amor…

Tu mesma te dizes, como já te disseste inúmeras vezes, no correr dos anos, em silêncio, na câmara secreta do próprio peito, e mais agora, depois de tanto tempo de árdua labuta, pelos princípios que esposaste, desde a juventude: “Vale a pena prosseguir? Estou exausta…”

Decerto, podes parar, quando quiseres… Mas tua alma velha, na longa jornada dos milênios, não te permite estacar…

Sim, prezada irmã, tens o prazer de ser útil e o mérito extraordinário – para os padrões da Terra da atualidade – de teres perseverado no teu posto de serviço e ação no bem comum, ainda quando tudo e todos pareciam contra ti, em sucessivas fases de crise geral e abandono, mesmo quando tua própria sobrevivência parecia ameaçada, em vários níveis: emocional, físico e, para tua visão da época… espiritual – no sentido de não estares convicta de te encontrares no caminho designado para ti, pela Divina Vontade. Mas compreendemos, também, o esgotamento que recai sobre teu valoroso coração, combalido após tantos invernos consecutivos de lutas renhidas contra a ignorância, a insensibilidade, o preconceito e a mera maldade da inveja mal dissimulada de moralismo hipócrita.

Por fora, admiram-te a personalidade, uns; temem-te, outros, pelo poder extraordinário que te foi conferido, no decorrer de décadas de empenho à Causa que ninguém mais quis abraçar. Por dentro, sentes apenas a motivação de seguir os alvitres e instruções de teus Maiores do Campo Extrafísico de Vida… e nisso há um crédito incalculável, para o humano nível hodierno, a contar em teu favor.

Prossegue, então, amiga-irmã, em paz e ativa. Estamos contigo, e não desistiremos de ti, da mesma forma que não desististe de nós.

Sabes que não farias outra coisa. Teu trabalho é tua vida, tua própria respiração. Faze, quase que automaticamente, o que, para muitos, constitui bravura invulgar… É natural, estimada irmã, que assim sejas vista, porquanto, de fato, a coragem que te é espontânea e a fortaleza que se te faz conquista d’alma constituem-te resultado dos séculos à frente de aprendizado e vivência, que teus comentaristas apressados não divisam claramente, em apenas te observando num corpo de carne, idêntico ao que eles portam. Não logram enxergar a essência eterna tua – como eles também a possuem; todavia, no teu caso, bem mais acrisolada, no carreiro evolutivo.

Dessarte, levanta-te novamente e sorri mais uma vez. Ignora a gritaria pueril dos que querem de ti o que não podes oferecer (ainda que se julguem injustiçados, apontando-te falhas que não portas), porque obedeces, como dissemos, e de bom grado (o que mais meritório é), e sem esperar recompensas posteriores (o que é raríssimo na Terra – eles nem de longe imaginam que, por dentro, sejas assim tão desvestida de interesse pessoal), a orientações de nosso Plano de Ação, jazendo, em paz, sob rigoroso regímen de aproveitamento do tempo, em função do interesse coletivo e não de caprichos particulares.

Sorri e contempla as Almas redimidas, que te acompanham e insuflam o ânimo de batalhadora do Céu, no solo árido da Terra, Espíritos de Escol que, de Mais Alto, dizem-te:

“Avante, nobilíssima companheira. O tempo de tua estada neste ‘cárcere de horrores’ será breve, ante a eternidade que te aguarda… Dar-te-emos forças, quando os suprimentos de energia te faltarem. Conceder-te-emos estímulos, quando a fonte inspiracional te parecer ressequir…

“Sê, onde estiveres, incansavelmente, o vórtice geratriz de esperança, esclarecimento e conforto, ainda para aqueles que te atacam – sem saberem, loucos suicidas inconscientes, que serves a eles também, indiretamente…

“Sê, quanto esteja em teu alcance, a Voz que não cala a verdade necessária, no instante justo, para que a mentira da malevolência não campeie, devastando corações e vidas, patrimônios coletivos de civilização e a vontade de viver em muitos…

“Sê o exemplo de combatividade resoluta e inabalável, que marcha, sem vacilações, na direção da própria Meta Sublime, estejas em lágrimas ou sorrindo, esgotada ou disposta, enferma ou saudável…

“Vencerás, amiga – não tenhas dúvida disso –, galhardamente… Vences já agora: observa, com cuidado, e notarás facilmente, em torno de teus passos e de tuas realizações, os prodigiosos Sinais do Céu a revelarem a procedência não só do que fazes e dizes, mas, notadamente, de quem és e de Quem representas…

“E… quanto a eles, pobres coitados… que se opuserem à parcial Obra de Deus confiada às tuas mãos… Pobres coitados… Pobres coitados… Estão se opondo, embora indiretamente, ao Próprio Criador!…”

(Texto recebido em 5 de setembro de 2011.)


Ajude a santa e sábia Mestra Espiritual Eugênia e Seus Amigos igualmente Mestres Desencarnados a disseminarem Suas ideias de sabedoria e amor, e, com isso, tornarem o nosso mundo mais feliz e pacífico. Basta que encaminhe este arquivo a sua rede de e-mails. Para tanto, utilize a ferramenta abaixo, com os dizeres: “Envie esta mensagem para seus amigos”.

Se você está fora de Sergipe, pode assistir à palestra de Benjamin de Aguiar, ao vivo, aqui mesmo, pelo nosso site, mediante uma colaboração simbólica, destinada à manutenção dos equipamentos utilizados na transmissão via internet. Para acessar-nos, basta que venha até cá, às 18h de domingos, horário de Aracaju (atualmente alinhado com o de Brasília), e siga as instruções aqui dispostas, em postagem específica. (Lembramos que a entrada para a aula presencial é gratuita.)