Benjamin Teixeira pelo espírito Eugênia.
Querem confundi-lo, dizendo-lhe que você é um caso perdido.
Querem fazê-lo desistir, entregando-se ao mal que habita em você.
Tecem sofismas bem elaborados, tentando mostrar-lhe que, como há fraqueza no ser humano, nunca poderá haver fortaleza.
Se você se vê foco de ataques nefastos das trevas, envolvendo-o com o fito de desnorteá-lo, de tirá-lo de seu caminho, medite na fé que o conforta, na paz que o alinha a Deus, na consciência tranqüila que lhe dá informes seguros para a felicidade, e não terá dúvidas sobre o caminho a seguir.
Basta não ser precipitado, agir com equilíbrio, não se render às tentações. As tentações não deixarão de existir – não se esqueça disso – mas você não deve ceder às suas insinuações. Terá que chegar a um acordo com elas, de molde a reabsorver-lhes o impulso mental desgovernado, em direção à retidão de uma psique voltada para as atividades construtivas do bem.
Por fim, transforme a sua queda em exercício de perdão por todos os seus irmãos em humanidade. Não há pecado que um irmão meu cometa que não possa eu mesmo cometer – disse um sábio da antiguidade. Quem não tem plena consciência da própria falibilidade facilmente se encastela em uma postura hipócrita de onipotência e pretensão de superioridade.
Saia agora desse círculo vicioso. Concentre sua mente e suas energias na concretização de seu ideal, e não na luta contra, por um lado, ou na rendição, por outro, às suas fraquezas, já que tanto lutar contra, como entregar-se às tendências viciosas que ainda portamos na alma constituem intromissão das forças da desagregação e da loucura, facilmente esfacelando os mais preciosos projetos de realização humana.
(Texto recebido em 17 de agosto de 2001.)