Benjamin Teixeira
pelo espírito Eugênia.
“Que diremos depois disso? Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
Paulo de Tarso (Romanos, 8:31)
“Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo mal de vós, por causa de Mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos Céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.”
Jesus (Mateus, 5:11-12)
Quando te atacarem a pessoa, pugnando por te denegrirem o nome e a obra pelo bem de muitos que encabeças na Terra, recorda do Cristo, suspenso na Cruz do Martírio, e de como Ele, sob apupos da multidão, perseguido pelos poderes constituídos da sociedade e da moral vigentes à época, seguiu, gloriosamente, para Seu Fanal Eterno de Luz Imarcescível.
Não te impressiones, jamais, o latido asselvajado dos que se fizeram títeres das trevas, sem sequer se darem conta disso. Fraudam, agem à socapa, e se sentem representantes do Bem, quando só atendem a seus interesses mesquinhos de controle sobre outras pessoas, por não saberem amar, verdadeiramente, nem admitir que outros possam ser felizes, enquanto eles não conseguem ser.
Perdoa-os, porque, de fato, não sabem o que fazem. Acreditam, ainda, nos códigos ultrapassados de moral e espiritualidade de tempos idos, supondo que possa constituir serviço a Deus o rivalizar processos evolutivos, em vigor nas comunidades humanas, como o que tu mesmo empreendes.
Verifica como estão atormentados. Aturdidos, com sentimentos angustiosos, correm, de parte a parte, azucrinando-se uns aos outros, no pessimismo e desespero a que se rendem, sem ponderação ou cautela, enquanto suas vidas progressivamente se escurecem, em todos os sentidos. E, pobres coitados, sequiosos de seguir em seus postulados delirantes, mais ainda afundarão, no lodo psicológico da revolta e da obsessão em que já chafurdam.
Observa, com cuidado, que se nutrem no desvario de só ouvirem os que concordam com eles próprios, retroalimentando a ilusão de estarem certos, mesmo quando agem covardemente, por detrás das moitas da perfídia.
Jamais te procuram pessoalmente, para esclarecimentos justos, porque sabem o que ouviriam de ti, sobremaneira o que menos gostariam: os verdadeiros e inconfessáveis motivos que fomentam suas iniciativas de assalto à obra que erigiste, no mundo, por delegação superior. Perversões sexuais, emocionais e morais atormentam essas almas desditosas, que desejam manter império sobre filhos, cônjuges e amigos, por meio de acusações indébitas a quem, em verdade, só se faz espelho da mesquinharia e malevolência não admitidas nelas mesmas. Elas sabem que, de ti, ouviriam o que não suportariam escutar. E, porque se sentem sem forças, diabolicamente lançam-se ao abjeto empreendimento de difamar, à surdina, com a interpretação distorcida de alguns fatos verdadeiros, permeados de grandes e vergonhosas mentiras, levianamente elaboradas, que lhes apraz às intenções subalternas de inveja, ciúme e desejo de poder sobre quem deveriam proteger e amar, como os entes queridos mais chegados.
Dia chegará, prezado filho, em que a verdade se fará explosivamente clara, para todos, porque a morte, inapelável em seu julgamento divino, conduzirá todos ao Reino da Luz… ou da obscuridade a que se precipitarão os que desdenharam da decência, em seus fundamentos mais lídimos.
Não percebem (estes que te vitimizam o coração nobre e devotado), todavia, que não precisam ir longe, aguardando o dia fatal do encontro com a grande libertadora, para sofrerem as conseqüências de suas iniqüidades. Enfermidades insidiosas lhes estrangulam a fisiologia carnal, o amor dos afetos mais amados dilui-se rapidamente (transfundindo-se em repulsa e desprezo), os sonhos longamente acalentados esboroam-se em esperanças mortas, convertidos agora em pesadelos a lhes assombrarem a mente, ainda quando em vigília, quais fantasmas de medo, raiva e frustração; e até o apoio espiritual de que se sentiam objeto, no pretérito, desmantela-se, como se estivessem abandonados de Deus, tudo de bom e agradável dissipando-se como brumas ao vento, nas vidas infelicitadas destes ímpios autodestrutivos.
Para completar, padecem de graves limitações da inteligência, da cultura e da maturidade psicológica. Pretendem perpetuar a imagem de virtude e santidade, ao modo antigo, inadequado às necessidades e valores da contemporaneidade, paradigma moral este em que castidade, pobreza, silêncio e obediência fizeram o alastramento da tirania e da hipocrisia, nos meios religiosos, século sobre século, como tão claramente a história o revela.
Fazedores de escândalo – olvidando a máxima do Cristo: “Ai daqueles por quem vem o escândalo” (*1) –, almejam a proteção do Céu, dando as costas às graças divinas que eles mesmos receberam de ti, tripudiando sobre o caráter daqueles mesmos que foram o canal da bênção para seus corações sofridos, agora resvalando para fossas bem mais fundas de amargura e horror…
Não sabem, pobres coitados, a nuvem de desgraça e tragédia que amontoam sobre si, pela lei inexorável de causa e efeito, que se faz implacável com os que agem movidos por ódio, sobremaneira quando assestam suas armas contra pessoas de bem, a serviço de um Bem Maior. Aqueles que denegam a santidade de um espírito genuinamente santo, nos dizeres do próprio Jesus, em Seu Evangelho Sagrado, proferem “uma blasfêmia de que jamais terão perdão” (*2) – ou seja: um erro sem justificativa e de dimensões ciclópicas, que lhes atrairá sofrimentos em medida oceânica, a serem padecidos, desde já; e, mais tarde, muito mais…
Como identificar, pelo perfil psicológico, estas “bestas humanas” disfarçadas, canais dos gênios do mal na Terra, além da fúria egoísta e preconceituosa a que se confiam? Rememoremos, mais uma vez, o padrão-modelo máximo do Cristo, em cotejo e relação com Seus perseguidores. Enquanto os detratores da Verdade viviam existências “impolutas” de dignidade, conforme as convenções religiosas e sociais de seu tempo (sobretudo fariseus e saduceus), Jesus convivia com meretrizes e ladrões, asseverando que entrariam estes no Reino dos Céus, antes dos “príncipes dos sacerdotes” e dos “anciães do povo” (*3), chegando a declarar, a uma das pecadoras mais notórias que O procurou, estar perdoada de seus “numerosos pecados”, pelo “muito amar”… sem pedir, ao fim desta declaração, sequer que ela parasse de “pecar” (*4).
Há ainda um traço característico destes, como Jesus denominou, “hipócritas, sepulcros caiados – brancos por fora, cheios de podridão e rapina por dentro” (*5): reúnem-se em grupelhos de recíproca obsessão, para se estimularem no desvario de suas máscaras falaciosas de virtude, com o intuito de atassalharem a reputação de quem lhes incomoda os objetivos pessoais sub-reptícios. Este traço representa a certeza que denotam em suas afirmações, sobretudo as que deveriam ser proferidas com zelo e prudência (as que são verbalizadas não na intenção de edificar, mas sim de destruir outrem). Conforme afirmou, categoricamente, o maior especialista da Psicologia do Mal, Scott Peck (1936-2005), é ela o primeiro e mais claro indicativo da sintonia com os vetores mefistofélicos do universo, de que se pode ter um perfeito exemplo em Adolf Hitler, que não revelava o menor laivo de dúvida quanto à procedência superior de suas idéias, incluindo sua famigerada e sinistra campanha de perseguição e morte a componentes de segmentos da comunidade alemã, vítimas dos principais padrões de preconceito: judeus (discriminação religiosa), negros (preconceito racial), ciganos (discriminação étnica), homossexuais (preconceito sexual), a ponto de ceifar milhões de vidas (*6), em medonhos processos de extinção dos semelhantes, no mais horrendo genocídio de que se tem conhecimento no planeta.
Recolhe-te, assim, em teu coração, e mantém-te em paz. Nada nem ninguém pode destruir o que vem de Deus. E… ai daquele ou daquela que se põe contra o que provém de Cima… por mais consigam se convencer de estarem certos… ou, talvez, como asseveramos acima: principalmente se estiverem certos demais do que dizem.
Lembra-te de Joana d’Arc, queimada viva, em praça pública, por uma “plêiade” de “homens santos”, porque teve a audácia de ser vitoriosa, numa circunstância aparentemente impossível (a Guerra dos Cem Anos), e ainda “teimar”, até o fim, em sua prisão, por se manter trajada de homem – ultraje dos ultrajes para os machistas e “impolutos” patriarcas da religião dominante de seus dias. E, amigo, diante desta imagem, vê como tua contingência é tão mais leve.
As fogueiras se acendem… mas, desta vez, são as do carma destas desditosas criaturas, deformadas com o orgulho e a estupidez a que se confiam, arrojando-se, jungidas, macabramente, num abraço emocional de ódio, mordidas e feridas de desventura partilhada e mutuamente estimulada, na direção do fundo fosso do abismo de insensatez e desamor a que se rendem, longe de Deus, cada vez mais…
Dissimulam e racionalizam, tentando fingir, para si mesmas, que não sentem desejo de ser prestigiadas com tua atenção. Ao não lograrem a cobertura da preferência de que apreciariam desfrutar, ante tua pessoa, e por não receberem o amor e a importância de que se julgam credoras, do modo que fantasiaram, destrambelham o juízo… mas para se vingarem em si mesmas… pois que se atrelam aos tentáculos dos gênios tenebrosos com que flertam e para quem se põem, perigosamente, como canais no plano físico… Ah!… se tivessem a mais pálida noção do que fazem consigo mesmas…
Para ti, fazem o favor de divulgarem mais largamente a obra que realizas, pois que seus ataques carecem de bases profundas, denegadas pelos serviços da benemerência cristã que realizas, enquanto eles não.
Prossegue, destarte, em tua missão de esclarecimento e conforto de muitos. Fazendo o bem, sempre em maior proporção e profundidade, estás, continuamente, sob Guarda Divina…
E eles?
(Texto recebido em 8 de outubro de 2008. Revisão de Delano Mothé.)
(*1) Mateus, 18:7.
(*2) Marcos, 3:28-30.
(*3) Mateus, 21:23 e 31.
(*4) Lucas, 7:47.
(*5) Mateus, 23:27.
(*6) Segundo estimativas oficiais, 6 milhões de judeus alemães foram executados em campos de concentração nazistas, no transcurso da 2ª Guerra Mundial.
Convite:
GENTE QUE MORREU E VOLTOU PARA CONTAR.
Gente que morreu e voltou para contar o que viu e viveu do Outro Lado da Vida. Impressionantes relatos em vídeo, de pessoas que estiveram clinicamente mortas, com evidências inequívocas – algumas sob condição cientificamente controlada – de que existe, de fato, vida após a morte do corpo material. Na palestra de Benjamin Teixeira deste domingo, 12/10, às 19h30, no “Mega Espaço”, Rua Nossa Senhora das Dores, 588. Ministração de passes, a partir de 18h50. Atendimento fraterno, antes e depois da preleção. Orientação dos mestres desencarnados, pela mediunidade de Benjamin, ao final da reunião pública. Evento amealhando recursos para exibição do programa Salto Quântico, que dissemina, para todo o país, pela CNT, 15h30 de sábados (9h de sábados, em Sergipe, Aperipê TV), a salvadora mensagem da imortalidade da alma e da proteção e inspiração da Espiritualidade Amiga àqueles que se mostram merecedores, pelos esforços pessoais na prática do bem. Informações: 3041-4405.
Equipe Salto Quântico.