Jesus asseverou, certa vez, que não viera trazer a paz à Terra, mas a espada.1 Foi a associação inevitável que fizemos ao ouvir, num crepúsculo mirificamente artístico, estas palavras de Nossa Mãe Maior:

A agressividade é uma energia de Deus, para o combate do bem, em favor da felicidade de todas as criaturas. Acomodar-se e acovardar-se nada têm com paz, que constitui um estado de luta espiritual permanente.

Embates e desavenças são naturais, sobretudo quando “se está no mundo sem ser do mundo”2, outra famosa proposição do Cristo Verbo da Verdade, atinente à condição de Seus(Suas) legítimos(as) discípulos(as)… Prosseguiu Nossa Senhora, assim, com uma nova sentença elucidativa:

Paz não significa ausência de conflitos, mas equilíbrio sereno na gerência das dissonâncias entre os apelos do plano físico e as demandas do Espírito. Por isso, Jesus afirmou, noutra ocasião, deixar aos(às) discípulos(as) a Sua paz, e não a que o mundo oferta.3

Com essa segunda máxima de Maria Cristo, lembramo-nos do perdão e da necessidade de amarmos nossos(as) inimigos(as). E a Mestra Maternal, ato contínuo, deu sequência à Sua sublime aula:

O perdão implica não odiar, não desejar o mal e, sim, trabalhar pelo bem do(a) ofensor(a). O melhor a dar de si, porém, de acordo com a circunstância, pode ser severidade e distância necessárias ao crescimento alheio.

Embevecidos(as) e tocados(as), vimos o Vulto Sacrossanto da Mãe Todo-Amor desvanecer-Se ante nossos olhos espirituais…

Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
Danbury, Connecticut, EUA
16 de novembro de 2013

1. Mateus 10:34.

2. João 15:19.

3. João 14:27.

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