(Diálogo com o Espírito Gustavo Henrique.)
Benjamin Teixeira
pelo Espírito Gustavo Henrique.
(Benjamin Teixeira) – Querido Padre Gustavo, que bom que o senhor está aqui! Que saudade! Não nos víamos, assim, para conversar e escrever, a trabalhar, há muito tempo, não é?
(Espírito Gustavo Henrique) – Sim. A satisfação é partilhada por mim. Por gentileza, preserve o que lhe acabei de pedir. Gostaria de inverter o padrão da escrita de vocês, para distinguir, no sítio eletrônico, Eugênia de você – quero que minhas palavras surjam em itálico.
(Do Período Barroco: “Crucificação de São de Pedro”, Caravaggio, século XVII.)
(BT) – Claro que sim. À vontade.
(EGH) – Assim como Nosso Senhor que, ao ser copiado, por Pedro, no suplício da cruz, assistiu a Seu Apóstolo pedir que fosse crucificado de cabeça para baixo, para não ser comparado a Ele. Quero, com esta atitude, reverenciá-l’A, ante o público, em função da nota menos lisonjeira, que saiu a meu respeito, na opinião elevadíssima que faço de nossa preclara mestra (*).
(O corpo que foi ocupado por Eugênia, no século XIX, em sua encarnação como Bernadette Soubirous, ainda hoje intacto, em extraordinária marca do Céu de sua inequívoca santidade.)
(BT) – Ah… sim! Acho que exageramos!… (risos)
(EGH) – Sim. Tanto você, como Roberto. Mas já estão perdoados. Quero apenas que a multidão não faça opinião errada do que penso de nossa Santa Bernadette, que venero como a Própria Pessoa de Maria Santíssima, já que, amiúde, uma se faz Canal da Outra, como se fossem Um-Só-Ser.
(BT) – Está bem. Obrigado.
(EGH) – Você me desejaria fazer alguma pergunta?
(BT) – Não me sai da mente a ideia de lhe perguntar sobre Guias Espirituais. É um justo desejo – creio eu, ao menos – das pessoas que partilham de nossa convicção, o de encontrarem meios de contactar seus Mestres Espirituais. O senhor nos poderia dizer alguma coisa a respeito?
(EGH) – Perfeitamente. Que encontrem, no recolhimento da prece, na meditação, na prática da caridade irrestrita, em nome de Deus, de Jesus ou de Maria, a vibração com que sintonizarão com seus anjos de guarda. Ninguém sintoniza a Luz, sem se iluminar. Logo, que, da câmara secreta do próprio coração – os sentimentos teem que ser sinceros, é claro – se busque o Divino, e o Divino se manifestará, por intermédio de Seus Representantes: os Guias Espirituais, que se procura acolher, na intimidade do próprio coração. Fazer o bem, ter prazer em fazer o bem, condicionar-se a fazer o bem – isso atrai a presença e o alinhamento mental com os Mestres da Espiritualidade.
(BT) – Obrigado. Mas alguém poderá dizer: “Sim… já sei disso! Mas estou falando de ouvir mesmo, ver de fato o guia…”
(EGH) – Pois é este o grande problema. As pessoas querem primeiro ver e ouvir, antes de sentir, antes de se afinarem pelo coração. Se começarem a ver ou ouvir antes disso, não terão crivo adequado para filtrar a boa da má vibração, e facilmente se converterão em joguete de mãos inimigas – que as há, em grande número, na dimensão extracorpórea de vida, como na física. Quem busca fazer o bem, na máxima medida de suas possibilidades, tornando o serviço ao próximo um hábito, não só facilitará a sintonia com os grandes Mentores Espirituais, mas gozará do esforço d’Eles por se comunicarem consigo. Logo, que haveria de melhor, para alguém que quer intercambiar e conviver com a Luz, que tornar a Luz interessada em vir a seu encontro?
(BT) – Sem dúvida. Que mais?
(EGH) – A prática do culto do Evangelho, diariamente. Já propusemos isso, alhures, inúmeras vezes. Esta tradição cristã, dos tempos primordias, perdeu-se em quase toda parte. No meio espírita convencional, por exemplo, propõe-se que se proceda a tal meditação em torno do Livro Sagrado, uma vez na semana – é insuficiente: precisamos consultar as Palavras de Jesus e procurar absorvê-las em profundidade, todos os dias de nossas vidas, dentro ou fora da matéria, até que elas se tornem parte de nossas almas. O horário pré-definido é importante, para que se usufrua do concurso dos Amigos Espirituais, que se programarão a estar com o meditador, assim como fazê-lo em voz alta, ainda que só, para que as entidades sofredoras do Nosso Plano de vida possam ser tratadas e socorridas (porque algumas não dispõem do recurso da captação telepática das leituras e orações havidas).
(BT) – Certo. Mais algo a dizer?
(EGH) – Sem sombra de dúvida, faz-se imprescindível unir-se a um grupo de busca de Deus, uma igreja, um centro espírita, um templo-escola como nossa Casa. Orar e meditar sozinho não é recomendável, sem o suporte de, pelo menos, uma atividade semanal de busca coletiva do Espiritual, em cultos, missas, prédicas espíritas ou aulas esotéricas, em que haja, além dos estudos em torno de temas universais, a prática da oração e/ou meditação em conjunto.
(BT) – Agradecido.
(EGH) – Sempre às ordens.
(Diálogo travado em 4 de agosto de 2009.)
(*) Palestra em áudio “Divertidas Complexidades do Mundo Espiritual”, postada neste site.
(Nota do Médium)
(Palestras públicas dos domingos, no Instituto Salto Quântico .)
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