(Dor, decepção e sobrecarga psicológica, a ponto da vertigem de loucura.)


Benjamin Teixeira
pelo espírito
Eugênia.

Sentes pressão de todos os lados, do plano físico e do extrafísico de vida.

És humano, mas realizas um trabalho sobre-humano, a um custo ingente, desconhecido daqueles que se beneficiam de teus esforços no bem.

Enquanto muitos se sentem credores de mais afeto ou mais compreensão de tua pessoa, não notam como tu és, por eles mesmos, tratado com desprezo, ingratidão e incompreensão, amiudadamente. Dás de ti, em medidas generosas, ano sobre ano, e não só te exigem o absurdo, como não enxergam que projetam falhas que são deles em tua pessoa, por não admitirem, vaidosos, que sejas mais maduro psicologicamente e mais desenvolvido no carreiro evolucional. Caprichosos, focam seus interesses pessoais, enquanto tomas decisões, tendo em vista o interesse coletivo. Eles, todavia, não vêem isto em ti, porque não têm neles. Lamenta-os: imagina o débito que assumem, perante as Forças de Deus a que serves.

A vertigem de loucura avizinha-se de teu cérebro, com freqüência, para manteres o trabalho de serviço ao próximo, em nível excelente como fazes, nutrindo o coração e o espírito de muitos, dia sobre dia, década sobre década.

Sofres, e continuas sorrindo e servindo, enquanto outros blasfemam e caluniam, enlouquecidos, na sanha da obsessão de que se fizeram vítimas, invigilantes.

Releva, porém, amigo, e perdoa sempre. Não sabem o que fazem, e terão que pagar severas contas ao Governo Oculto do Mundo, por haverem criado sobrecarga e prejuízo para teu empenho benemérito de confortar e esclarecer as multidões. Não se deram conta, ainda, do desatino a que se confiam, nem tão cedo se darão.

Fica ciente, contudo, de que, dos Altiplanos da Espiritualidade Sublime, corações angelizados velam por teus passos, e garantir-te-ão continuidade das tarefas e do progresso constante da obra que te foi confiada por Deus, para que atinjas, crescentemente, mais necessitados da Luz que disseminas. Assim, quanto mais te atacarem, mais crescerás.

Quanto a eles, oremos, tão-somente, para que saibam tomar rotas no bem, ainda que não no bem maior, como poderiam ter-se preservado, se não se houvessem desviado do padrão melhor de conduta e sentimento, no orgulho que os impediu de continuarem te vendo como o professor da Luz, amoroso e justo que foste e és, com persistência heróica, neste mundo de trevas, tanto mais galardoado de méritos, quanto mais humano sejas.

(Texto recebido em 5 de maio de 2007. Revisão de Delano Mothé.)