Minha muito querida (…): seu avozinho (…), aqui presente, pede para lhe dizer que se tranqüilize em relação a (…), em resposta à nova longa fala que entreteceu na direção dele, ontem à noite. E a resposta à sua pergunta sobre o porquê de ele a perturbar tanto é ter sido ele um cônjuge problemático seu em existência pregressa, com quem você salda os últimos compromissos. Graças a Deus, hein(?), que o nível de relação seja tão distante hoje, não é mesmo?
Por outro lado, no campo das finalidades, ele consome (satura e esgota) seu padrão para atrair homens canastrões, para que possa ligar-se a um bondoso, no momento de realmente se casar. Não se culpe por este padrão, porém, que é extremamente comum em mulheres “certinhas”, mas desconectadas da sua profundidade inconsciente, emocional, no drama psicológico associado, na Psicologia Arquetípica, ao domínio mental do arquétipo da Athena.
Assim, ele lhe faz, involuntariamente, um bem tremendo, porque, deste modo, poupa-a do destino alternativo de que foi afastada, por seu devotamento à espiritualidade, que seria o de passar por um primeiro casamento infeliz, para que se liberasse, posteriormente, para uma relação venturosa, já mais próxima dos quarenta anos de idade – mas, então, cheia de marcas dificilmente apagáveis no espaço de uma existência.
Feliz por sua presença em nosso grupo, na condição da ex-freirinha que hoje tem ojeriza aos cantos que a remetem ao passado angustioso,
Sua Irmã Brígida.
(Mensagem recebida pelo médium Benjamin Teixeira, em reunião íntima no seu lar, em 12 de junho de 2006. Revisão de Delano Mothé.)
(*) Como já tive oportunidade de declarar publicamente, inúmeras vezes, por ocasião dos cultos diários do evangelho em minha casa, recebo mensagens de ordem pessoal, com dados que desconheço, para cada um dos amigos que se fazem presentes – em número que varia entre quatro e sete pessoas. A jovem do texto acima costuma receber, por meu intermédio, informes e orientações de seu avô desencarnado. Não é uma mensagem extraordinária no sentido comprobatório fenomenológico-mediúnico propriamente dizendo. Por exemplo, ela mesma, há duas semanas, aproximadamente, recebeu resposta para cinco itens que trabalhou em solilóquio espiritual, em forma de oração, com seu progenitor desencarnado, na noite anterior à tal psicografia. Ao final da leitura da página recebida mediunicamente, estava em lágrimas: resposta para todas as questões ventiladas. Esta comunicação que aqui publicamos, porém, apesar de conter apenas um elemento objetivo ratificando a autenticidade da comunicação interdimensões (o fato de ela haver conversado intimamente com o avô, na noite anterior, sobre o tal rapaz em foco – o que obviamente eu não sabia), pareceu-me válida, por seu caráter universal, pelo que retirei os nomes originalmente anunciados na epístola psíquica – para preservar a identidade dos envolvidos – e aqui a trouxe a lume, para benefício geral, publicação esta realizada, ainda assim, sob autorização da destinatária. Podemos mudar, pelo aproveitamento de nosso livre-arbítrio, a rota de nosso “destino”, e, por outro lado, o que parece uma desgraça pode ser, em verdade, uma incomparável bênção da Divina Providência, permutando-nos veredas trágicas por apenas sendas tortuosas, reduzindo-nos as dores do aprendizado ao mínimo indispensável para a assimilação da lição.
(Nota do Médium)