Benjamin Teixeira
pelo espírito Gustavo Henrique.
Amigos da véspera abandonaram-no de chofre, incluindo aqueles que mais foram por você beneficiados. Saíram aborrecidos com você, cheio de razões, como que você lhes devesse favores e não o contrário.
O mexerico, a tensão e a sensação iminente de queda fazem-se presentes como uma condenação fatal. Os recursos materiais e humanos para a realização de seu empreendimento de amor minguam como que a ponto de sumirem completamente.
Tudo isso acontece, porém, porque chegou sua hora de refletir. A Divina Providência tira o chão da tranqüilidade, para que o indivíduo alce o vôo da transcendência.
Não tema pelo amanhã, se já pode hoje dizer a si mesmo que está a serviço de Deus. Se outros quiserem estar contra você, terão que se haver com Ele.
Mas pense, por outro lado, que sua sensação de tensão é também convite a maior nível de responsabilidade; a não se permitir mais pequenas concessões ao erro; a se esforçar mais, das pequenas às grandes coisas, por acertar em nível mais alto de consciência, posicionando-se, assim, de modo melhor, como receptáculo das graças divinas para si mesmo e quantos lhe são alcançados pelos gestos de amor, para que possa ser um instrumento melhor da Divina Providência e de Seus Emissários.
Agora, levante-se. O desânimo é uma tentação, e das mais perigosas. Não se renda a ele, ou as forças podem rapidamente esvair-se, deixando-o exangue, sem energia para nada, a não ser para a fuga.
Renove-se no trabalho pelo bem comum. Soerga-se para que se faça instrumento da bondade divina, levando coragem e bom ânimo a todos que privem contato com você. Renove-se, para que possa renascer, qual a fênix mitológica, que revive das cinzas a que foi reduzida, para a ave ressurrecta e superior que faz de si, novamente, vitoriosa…
(Texto recebido em 18 de setembro de 2002.)