A arte da tatuagem aparece em diversas culturas do presente e do passado, como recurso estético, símbolo de pertencimento a grupos específicos, expressão metafórica de identidade etc.
Isoladamente considerada, nenhuma relação apresenta com questões de cunho moral ou espiritual, não obstante tenha sido utilizada também com motivos religiosos. Sua aplicação exagerada, porém, sobremaneira quando se trata da tatuagem de caráter permanente, pode indicar disfunções psicológicas ou desajustes sociais.
Em nossa cultura desconectada de suas origens mitológicas e raízes arquetípicas, além da crassa alienação quanto à matéria essencial da transcendentalidade de indivíduos e comunidades, atitudes extremadas de todas as ordens surgem à guisa de esforço desesperado da psique, em busca de integração, completude e autorrealização.
Benjamin Teixeira de Aguiar e Amigos(as) Espirituais
Aracaju, 23 de março de 2017
