Os Espíritos Matheus-Anacleto e Eugênia-Aspásia, Orientadores Espirituais do Instituto Salto Quântico, solicitaram-me partilhasse, em linhas sumárias, minhas impressões pessoais sobre o gênero de serviço que presto a quantos(as), presencialmente ou à distância, buscam as canalizações mediúnicas ou os esclarecimentos e confortos espirituais de que me faço porta-voz, em nome dos(as) Mestres(as) do Domínio Sublime de Consciência. Com o auxílio dos próprios Esclarecedores despojados do aparelho orgânico de matéria densa, seguem meus breves apontamentos a respeito.
Não podemos ter a pretensão de mudar pessoas (uma ilusão muito comum ao ego humano), mesmo que à base de uma excelente argumentação. No meu campo de atuação – quando se galgou um patamar mínimo de maturidade psicológica –, trabalha-se muito por auxiliar almas em busca de níveis mais elevados de lucidez a enxergarem a estultícia inglória em que consiste a presunção de “fazer a cabeça dos(as) outros(as)”, de “curar”, “salvar” ou mesmo “orientar” terceiros. Quem não quer mudar não muda, ainda que o preço para isso seja a inviabilização de quaisquer chances de ser feliz e de ter um mínimo de paz de consciência, podendo chegar à perda da própria sanidade mental.
Felizmente, não porto essa ilusão. Sinto-me um educador (palavra oriunda do termo latino “educcere”, donde igualmente proveio, em nossa língua, o vocábulo “eduzir”: trazer de dentro) e não um mecânico de veículos automotores, sem qualquer demérito a essa profissão – apenas ressaltando aqui a óbvia constatação de que seres humanos são um “pouco” mais complexos e subjetivos do que previsíveis engrenagens mecânicas. Também me vejo como um facilitador de processos psicológicos ou um catalisador do desenvolvimento espiritual daqueles(as) que me ouvem, mas jamais um gerador mágico de fenômenos, no âmbito sagrado do discernimento e do livre-arbítrio alheios.
Por isso, apaixonei-me pela TV, desde a juventude, e, mais recentemente, pelas redes sociais, como ferramentas à difusão de conhecimento transdisciplinar e de propostas de ampliação das percepções intelecto-morais e psicoespirituais. Se alguém não quer ler ou ouvir o que apresento, basta desligar-se dos canais ou sites pelos quais eu esteja me comunicando, enquanto prossigo falando e escrevendo, sob influência de meus(minhas) generosos(as) e misericordiosos(as) Guias Espirituais, para quem deseja sintonizar com o que tenho a oferecer. Simples assim. Numa relação entre adultos(as), creio que não haja abordagem que melhor favoreça uma atitude justa e devida de respeito aos sentimentos, opiniões e valores de nossos irmãos e irmãs em humanidade.
Diante do que disse acima, o que faço, então, diretamente, pelos(as) que me procuram?… A rigor, nada! Apenas indico caminhos, pistas, oportunidades para a aceleração do crescimento pessoal dos(as) que o desejem sinceramente. Não faço nada, de modo objetivo, porque não posso, nem ninguém pode! Ninguém cura, aprimora ou salva quem quer que seja…
Inevitável lembrarmo-nos das Palavras de Nosso Mestre e Senhor Jesus, quando canalizava ou mais diretamente – Ele, sim – gerava um processo de cura física e/ou espiritual em alguém: “Tua fé te curou”. Em vernáculo atual, essa Máxima pode ser traduzida como: “Sua decisão profunda e verdadeira em buscar detectar com clareza e resolver de fato seu(s) problema(s), evidenciada em empenho, disciplina e persistência, propiciou-lhe a(s) solução(ões) efetiva(s).”
Benjamin Teixeira de Aguiar
com os Espíritos Eugênia-Aspásia e Matheus-Anacleto
São Paulo, 17 de maio de 2017