Estávamos, minha amiga-irmã Eugênia e eu, em prece, à hora do Ângelus, conforme o fuso horário da Costa Leste norte-americana, no sábado 7 de novembro, debaixo de frondosa, vetusta e magnífica figueira, quando nos percebemos nimbadas de fortíssima luminescência.
Não víamos mais a imponente árvore, nem a vegetação rasa, embora luxuriante e multicolor, que a cercava, mas apenas a luz de completo branco d’onde soou para nós a Voz de Nossa Mãe Maior, Maria de Nazaré, à medida que Sua Venerável Figura delineava-Se-nos paulatinamente, em tamanho humano padrão, no lugar da figueira antiga, como a dizer simbolicamente que Ela, para este orbe, representava a “Árvore da Vida Abundante”, da Qual “brotaram” o Cristo Verbo da Verdade – Jesus – e o Cristianismo para a civilização terrena.
Terna e encantadoramente, transmitiu-nos esta sumária exortação:
Jesus pediu a Seus(Suas) discípulos(as) que dessem frutos bons, frutos de serviço ao bem comum. Deem-nos, então, amados(as) filhos(as), tão contínua e prodigamente quanto puderem, porque o propósito de todo ser vivo é ser útil e nutrir outros seres vivos – vivos na prisão-bênção da matéria densa ou muito mais vivos, fora e livres dela.
Dito isso, nossos olhos, absorvidos na paradisíaca Visão que nos presenteava com o Céu – a Visita e a Mensagem de Amor de Nossa Mãe Planetária –, contemplaram a gradativa diluição da Excelsa Imagem… E ali nos permitimos ficar, lado a lado, Eugênia e eu, por uma extensão de tempo dificilmente determinável, meditando nas Palavras de Maria Santíssima e Suas possíveis implicações e aplicações…
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Cibele e Eugênia-Aspásia (Espíritos)
em Nome de Maria Cristo
New Fairfield, CT, região metropolitana de Nova York, EUA
8 de novembro de 2015