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Não há solução simples para problemas complexos. Se alguém se põe a serviço do bem, atrai seguramente a proteção das Comunidades Celestes e Seres Sublimes, devotados ao bem da humanidade. Entretanto, naturalmente contará, por consequência inevitável, com a oposição sistemática de agentes de resistência à Luz Divina, dentro e fora de si.
Há custo em todas as escolhas de caminho a tomar. A grande questão é que mais vale sofrer pelo bem, sob a Graça de Deus, do que sofrer em conquistas do mal, colocando-se inexoravelmente na rota de males maiores.
Não há nível de comparação entre uma e outra alternativa. Mesmo porque quem se põe a serviço do Bem recebe compensações das Potestades Divinas, ainda quando submetido a saraivadas das artilharias inimigas.
Em suma, a conta do mal resulta em prejuízo a médio e longo prazos, em medidas exponenciais, quando já não apresenta resultados funestos de imediato, muito comumente.
O bem, em contrapartida, inequivocamente redunda em benefício a médio e longo prazos, em proporções crescentes inimagináveis, muito embora nem sempre sejam óbvios os ganhos do momento.
Quem, de sã consciência, no livre gozo das faculdades mentais, optará pela trilha do mal? – poderá alguém se perguntar. Por que há tanto mal na Terra? – completaríamos a indagação.
A resposta é que, lamentavelmente, em virtude de racionalizações as mais variadas e desculpismos os mais esfarrapados, expressiva parcela da humanidade terrestre, sentindo-se impune e livre para agir às ocultas, arroja-se a prejudicar terceiros, na intenção de obter vantagens mais amplas para si, assim acionando contra seu próprio destino, não importando quanto negue ou não acredite nisso, princípios inapeláveis de justiça e padecimento educativo, em escalas imprevisíveis para o presente próximo e, no futuro, sabe lá Deus quanto…
Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Temístocles.
(Psicografia de 08/08/2014.)
