Quando não escolhemos a própria cruz de uma vocação ou de um ideal de serviço ao bem comum, que nos constitui um fardo leve¹ e feliz, embora obviamente carreie custos de esforço e decisões difíceis, outra cruz nos escolhe, impondo-nos uma experiência dolorosíssima, extremamente pesada, esmagadora – a cruz das expiações redentoras, que surge em nossos caminhos à nossa revelia.
A primeira representa a realização pessoal profunda, ou seja, a Vontade Bondosa de Deus para a criatura, ao passo que a segunda configura exatamente o reverso: uma rota existencial de indescritível frustração, com todo o peso e o horror do vazio no coração e suas implicações desastrosas e viciosas de outras sucessivas escolhas erradas, em efeito dominó, em diversas áreas da vida do indivíduo, acarretando-lhe ainda mais padecimentos… atrozes padecimentos…
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Matheus-Anacleto (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
LaGrange, Nova York, EUA
7 de setembro de 2021
1. Mateus 11:28-30.