(Estudando Emmanuel e Jesus – 06.)
Benjamin Teixeira
pelo Espírito Irmão Lucas.
Observa, prezado amigo, o pensamento de Emmanuel a te conduzir, hoje:
“Quanto maior a compreensão de um homem, mais alto é o débito dele para com a Humanidade; quanto mais sábio, mais rico para satisfazer aos impositivos de cooperação no progresso universal.” (*)
Faze-te o companheiro de todos, nas obras de Deus que conclamam às Alturas qualquer criatura, por meio do serviço fraterno, ofertado sem distinção de pessoas, e fica certo de que nada acontece à toa. O amigo estroina, que te nega colaboração, em verdade pede-te socorro às avessas, e “troca os pés pelas mãos”, na hora de dizer: “Admiro-te tanto, que não sei como me dirigir a ti”.
Sim, eu sei, o companheiro foi frio, rude e inconsciente. Perdoa e segue – isso é a Terra. Não esperes condutas de anjos. Sem mantê-lo tão próximo, para não ensejares outros episódios de ataque gratuito, faze-te apenas o benfeitor oculto ou à distância, que conduz e inspira, sem precisar ombrear caminhos: isso é possível, como excelente alternativa a insistir numa aproximação que venha a se mostrar inexequível, pela grande diferença de níveis vibratórios, de valores, de consciência – um contato próximo que, nestas circunstâncias de tamanha disparidade, pode transfundir amizade em inimizade, e, com isso, a ensancha de ele aprender contigo (quanto tu mesmo com ele, por reflexões como esta que agora tens ensejada), nesta encarnação, jazerá arruinada, definitivamente, com avolumado prejuízo para compromissos assumidos, de parte a parte, nos planejamentos existenciais de ambos, antes da presente existência física que os dois desfrutam: um, na condição de professor; outro, na de pupilo.
É este ainda um mundo de provas e expiações, e não o globo de regeneração em que um dia se converterá a Terra. Logo, foi-te dado conviver com seres em nível sofrível de aprendizado espiritual, e tu mesmo permaneces matriculado nesta escola, quanto todos nós, em regímen de crescimento e apoio constantes e reciprocamente partilhados.
Não te galvanizes à ideia de imperturbabilidade, que ainda não te é uma conquista feita, mas também não deixes de enxergar a distância abissal que há entre ti e teus companheiros de marcha evolutiva, para que não exijas deles o que eles não te podem oferecer, e, de reversa maneira, logres conceder o que está em teu nível doar, ainda que com restrições impostas por tua consciência, por tuas limitações e por tuas condições físicas reais de auxílio a ofertar.
(Texto recebido em 14 de abril de 2010.)
(*) Excerto do capítulo 150 da obra “Vinha de Luz”, Chico Xavier/Emmanuel.
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