por Benjamin Teixeira


No ano 431 de nossa era, aconteceu o “Concílio de Éfeso” e, com ele, a proclamação de Maria na condição de “Mãe de Deus”. Obviamente que é total despautério considerar-se alguém como mãe do Ser-Incriado. Mas o Arquétipo do “Teotokos” (do grego: “Mãe do Divino”) expressa a necessidade psicológica coletiva, na Terra dos dias atuais, de cada criatura consciente despertar, no próprio íntimo, o divino latente que precisa ser germinado, a fim de que se possa fazer canal do Divino Transcendente, o Criador, para outras criaturas, em prol do bem e do progresso gerais.

Durante os primeiros doze séculos da Era Cristã, Maria esteve nas sombras, eclipsada pela imagem Astro-Rei de Seu Filho Amantíssimo. A partir de então, porém, eclodiu movimento ímpar e irrefreável, crescente e imorredouro de culto à Virgem Santíssima.

No século XIX, com Catarina Labourré, em primeiro momento; e com Bernadette Soubirous, num segundo – as famigeradas videntes francesas da Mãe Celeste – a onda coletiva tomou proporções mastodônticas, planetárias. Em Fátima, Portugal, no início do século XX, houve um reforço significativo nesta tendência, com tons messiânicos e catastróficos, com semelhanças notáveis com as revelações cataclísmicas do célebre último livro da Bíblia: o Apocalipse. Eram os indícios, progressivamente mais claros, de um fim de ciclo e de início de um outro; respectivamente: da era cristã-paterna e da era cristã-materna.

Neste início de 2005, retorna à pátria espiritual Lúcia dos Santos, a vidente de Fátima, e, ato contínuo, como previsto pela Espiritualidade, é publicado o livro “Maria Cristo”.

Nunca houve tanta necessidade do Feminino em nosso mundo, esfacelado por crises severas de conflitos culturais, morais e filosóficos, em todos os setores e dimensões da sociedade humana, por excesso de foco no masculino-combativo-competitivo, fazendo a civilização periclitar à beira do abismo.

Nesta época pós-guerra-fria e neo-terrorista, o confronto de civilizações e o perigo de devastação dos ecossistemas apontam para o declínio inevitável de uma era e de um modelo de mundo, para que possa haver a sobrevivência da espécie humana no orbe, e mesmo de toda sua biosfera.

Foi-se o tempo, todavia, em que poderíamos transferir responsabilidade e nos acomodar na postura crítica, mas distanciada, de perceber cancros psicossociais, sem nenhum comprometimento com a iniciativa de combatê-los.

Chegou a hora, augusta hora, de todos nos engajarmos num grande movimento de pacificação e mesmo de salvação do planeta, aos moldes do paradigma contemporâneo do “pensar globalmente, agir localmente”, para que possamos garantir um futuro para nossos filhos e netos, e para nós mesmos, quando retornarmos ao plano físico de vida, pelas portas da reencarnação.

Adentramos, agora, a Era de Maria, Nossa Mãe Maior, e, com isto, apesar de todas as profundas e intensas turbulências do presente, estamos certos de que, como disse Ela própria, à acústica mediúnica da menina portuguesa em Fátima: “Por fim, Meu Imaculado Coração triunfará.”

(Redigido em 20 de julho de 2005, 36º aniversário de chegada do primeiro homem à Lua.)

(*1) Pela gravidade de significados e repercussões prováveis do evento Maria Cristo/Natal de Maria, em seu primeiro instante de surgimento no plano físico de nosso orbe, peço o obséquio muito especial, por parte dos prezados amigos e companheiros de ideal deste site, que nos confiem às suas preces intercessórias, no intuito de estarmos o mais lúcidos e fiéis à Vontade Divina que seja possível às nossas acanhadas expressões evolutivas. Por isto, desde já grato, seu amigo e irmão em Cristo, Jesus e Maria Cristo,

Benjamin Teixeira.
Aracaju, 20 de julho de 2005.

(*2) Convite (*)

Prezado Amigo, Cara Amiga:

Você se diz, no silêncio oculto de suas reflexões: “Não posso fazer muito, num mundo tão conturbado e cheio de solicitações amargas, pressões medonhas, carências incomensuráveis.” Talvez, porém, você esteja enganado(a), não importando a extensão ou profundidade de seus defeitos e limitações.

Neste dia 24 de julho, domingo, às 19 h e 30 min, estaremos todos reunidos, no Teatro Tobias Barreto, num grande evento em louvor à Mãe de Jesus, Nossa Mãe Maior, na condição de um Cristo, o maior Buda de todos os tempos…

Aracaju será sede de uma nova era para a cristandade, não importando se cinco mil ou cinco bilhões nos acompanharão, porque viveremos um Natal sem foco no consumo de bens materiais, nem na orgia alimentar, mas, tão-somente, no espírito de fraternidade e de amor universal entre os seres humanos.

Venha você também participar deste momento histórico. Atrações artísticas diversas e surpresas outras variadas comporão este momento de Luz Divina e de Espiritualidade. A entrada será franca, e, na ocasião do evento, estaremos lançando, em parceria com a mentora espiritual Eugênia, o livro-tese-e-romance “Maria Cristo”.

Confiando-o(a) à Infinita Bondade de Deus,
Irmão em Cristo, Jesus e Maria Cristo,

Benjamin Teixeira de Aguiar Machado,
Aracaju, 14 de julho de 2005, 216º aniversário de “Queda da Bastilha”.

(*) A apresentação deste convite não será necessária para entrada no evento.