Benjamin Teixeira
pelo espírito Gustavo Henrique.
Tente imaginar uma criança que assumisse a função de monitoria de sala de aula, com a mesma idade escolar dos demais infantes do ensino fundamental que lhe foi confiado.
Agora, também tente supor que, na mesma faixa de dez anos, uma outra criança foi posta na direção da escola e uma terceira, no serviço de segurança e vigilância.
Em meio a 90% destes “tutores” bizarros da caótica escola, 10% de heróicos adultos responsáveis tentam manter o equilíbrio e a funcionalidade nos ambientes diversos, em que não podem se fazer presentes o tempo inteiro, até por uma questão de limitação numérica.
Esta metáfora traduz, aproximadamente, o que acontece na Terra, em termos evolutivos. A “faixa etária” de espíritos em posição de comando e responsabilidade costuma ser sofrível, e isso é bem óbvio, num rápido relance sobre os eventos diários, expostos nas manchetes principais dos grandes jornais. Muitas dessas “crianças” espirituais são rebeldes, pervertidas, indisciplinadas ou mesmo perversas, carecendo de corretivos enérgicos.
Quem você é, neste contexto figurativo? Criança inocente e sem força, conduzida por valentões briguentos; pertence à turma da baderna, que manda na base da força; ou compõe a elite de adultos diligentes, que tenta contornar o semipandemônio instaurado, pela carência de gente madura no ambiente?
(Texto psicografado em 15 de julho de 2007. Revisão de Delano Mothé.)