Nada, na condição humana, constitui direito adquirido.
De reversa maneira, em tudo há um dever – de compromisso contínuo com a prática do bem, do modo mais amplo e frutífero, quão possível a cada criatura, no intuito de retribuir, dalguma forma, o imensurável e o inaquilatável de bênçãos recebidas da Divina Providência, em muito mais sentidos do que possa dimensionar a limitada inteligência dos seres humanos da Terra.
O princípio da Justiça de Deus jamais é derrogado, mas sim reforçado por Seu Amor, e muitas vezes não prescinde dos expedientes da implacabilidade, sobretudo no que concerne a criaturas que, por comportamentos injustos e ingratos – quer percebam isso ou não, quer concordem com isso ou não –, sintonizam com a necessidade evolutiva de sofrer, em seus caminhos existenciais, as correções cármicas da Espada Celeste.
Matheus-Anacleto e Eugênia-Aspásia (Espíritos)
em Nome de Maria Cristo
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
21 de dezembro de 2019