Gerencie suas crises, arrefecendo fatores em desalinho, contendo impulsos que não possam de imediato ser administrados e sublimando elementos destrutivos que já sejam suscetíveis de se converterem em variáveis construtivas.
Não tema adversidades – todas passam, enquanto os aprendizados que elas propiciam ficam para sempre. Embora soe clichê, é fato que, na impermanência inerente aos eventos da vida, há somente um princípio permanente: a oportunidade de automelhoria ofertada ao(à) discípulo(a) da Luz, pelo estímulo promovido na interação com as vicissitudes da condição humana.
A fé lúcida, já o dissemos outrora, implica aceitar desilusões, sem abalos, portanto, aos alicerces de convicções do indivíduo. De reversa maneira, observadas de uma perspectiva psicologicamente madura e espiritualmente sábia, as decepções funcionam como ferramentas de filtragem e depuração dos valores e ideias vinculados a certa cosmovisão, reforçando, em lugar de enfraquecer, a fé que inicialmente pareciam questionar.
Deve ser uma constante impreterível, em quaisquer circunstâncias, o exercício da confiança irrestrita na Infinita Bondade de Deus e em Sua Perfeita Sabedoria.
O curso interminável de aprendizagem atinente à transcendentalidade é o mais complexo, por concernir à vivência de conexão e intercâmbio com uma Realidade extraordinariamente mais ampla e profunda, muito além do que pode abarcar o nível humano de cognição.
Para uma avaliação judiciosa do rendimento pessoal nessa maratona mística, vale que cada criatura se reporte ao preceito sugerido pelo Cristo-Verbo Jesus, quando asseverou que uma árvore seria reconhecida pela qualidade de seus frutos.¹
Não pela extensão de sua copa, nem pela profundidade de suas raízes…
Não pela beleza de sua folhagem, nem pela floração que não resulte em frutificação, pouco ou nada importando a policromia, o perfume ou a elegância das flores que a ornem…
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
9 de agosto de 2024
1. Lucas 6:43-44.