Benjamin Teixeira
pelo espírito Eugênia.
Ouve a voz da verdade, querido amigo, no imo do teu coração, quando tudo parecer soçobrar, em teu derredor.
A voz da verdade jamais é autoritária, não reprime, não instila culpa, não atemoriza, nem fomenta desânimo. De reversa maneira, propele ao entusiasmo, ao engajamento, ao sentido de compromisso, responsabilidade e solidariedade. Quando estes elementos não surgirem, com a chancela absoluta da paz de consciência, precata-te, porque podes estar em contato com outras vozes mentais, pseudo-sábias, representantes, quiçá, da cultura, do preconceito, do moralismo mutilante, mas que, com toda segurança, não partem de Deus.
Destarte, em vez de te deixar enredar pelos laços constringentes dessa sinistra rede do mal, liberta-te e avança para a Luz da Liberdade no Criador, que te quer pleno, ativo e criativo, feliz e produtivo, gerando bem-estar para ti e para o maior número de pessoas que possas alcançar.
Revê, prezado companheiro, teus postulados de dignidade, espiritualidade e fé. Porquanto, onde a castração, o espírito de submissão e tristeza, o remorso e a depressão se instauram, jamais haverá verdadeiro processo de comunhão com o Alto; e, sim, introdução perigosa aos dogmatismos fanáticos, que tanto têm angustiado e minado a esperança e a bondade humanas, século sobre século, além de engendrarem os mais macabros estratagemas de disseminação da destruição e da desgraça.
Permite-te impregnar de paz e felicidade – o que Nosso Senhor Jesus denominou “bem-aventurança” –, e, sobremaneira, mobiliza teus braços, teu verbo, teu coração, tua pena, na direção do próximo, servindo-o inquebrantavelmente. Eis o caminho de tua redenção e ascensão. Outro caminho não há, amigo, porque onde não existe amor, não há Deus. E se não há Deus, não há nada!
(Texto psicografado em 27 de setembro de 2007. Revisão de Delano Mothé.)