A Mãe estava presente aos pés da Cruz¹, enquanto o Pai parecia ausente.
No mitologema da crucificação, o Cristo-Verbo Se pôs no lugar de cada ser humano, ao passo que eu representava, como ainda represento, Aquela que nunca nos abandona, a Face Maternal da Infinita Bondade do Ser Supremo.
Deus-Pai precisava e precisa Se ausentar às percepções humanas, a fim de que cada indivíduo busque, nas entranhas de si mesmo, os recursos de autossalvação que o propelirão à fase evolutiva posterior: a da “incubação” no “sepultamento”, de modo a que Se geste o Novo-Eu, simbolizado no Cristo Ressurrecto!…
Quando tudo lhe parecer irremediavelmente perdido, filho(a) amado(a), recorde-se d’Aquele que Se fez Irmão de todos(as) e siga-Lhe os passos.
Não importando a gravidade da crise que você atravesse, mantenha-se na cruz alegórica do eixo dos deveres que a consciência o(a) inspire a cumprir e esteja convicto(a): não só a Providência Maternal da Divindade, Onipresente, supri-lo(a)-á com o imprescindível à sua travessia excruciante, como lhe garantirá, no ventre da terra do “sepulcro”, que metaforicamente reporta ao Útero da Deusa-Mãe, o ressurgimento glorioso em nova etapa existencial, em termos de inteligência, sentimento, intuição, compreensão geral da vida e meios diferençados de ação no mundo e realização pessoal profunda!…
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
Aracaju, Sergipe, Brasil
8 de março de 2024
1. João 19:25.