(Comentários de Benjamin de Aguiar no Twitter – 08.)
por Benjamin de Aguiar.
Amigos: vejam se isso não vale ser retwittado, divulgado e repassado por todos os meios possíveis. Fala do grande astro pop Ricky Martin, nas “páginas amarelas” da Revista Veja, edição de 26 de janeiro deste ano: “Um dia desses, li a história de uma mãe que tem dois filhos: um é gay e o outro é um criminoso que matou três pessoas. Essa mãe vai visitar o criminoso, todos os domingos, porque ama seu filho e não se importa que ele seja um criminoso. Com o outro filho, que é gay, ela não quer nem falar.”
Como a homofobia é monstruosa! Lamentável reconhecer, porém, que, em graus variados, encontramos essa doença-hipnose-coletiva em quase todas as pessoas, inclusive em gays assumidos, ao aceitarem se sentir inferiorizados, apenas por serem homoafetivos, por amarem seus iguais. Deveríamos ter orgulho por não ser meros reprodutores da espécie, para que apliquemos tempo e energia a nos dedicarmos a criações do intelecto e do espírito! O percentual expressivo de homossexuais entre os grandes gênios da história humana (sem contar os que não se conseguiram descobrir como homoeróticos), em cotejo com o quantitativo significativamente minoritário de gays (em torno de 10%) na população em geral, bem revela algo diferente no cérebro destes seres discriminados (para melhor), quando não, ao menos, a superioridade no esforço compensatório que fazem por adquirir a própria dignidade ante comunidades que os perseguem há séculos – o que (isso é indubitável) os torna indivíduos normalmente acima do padrão médio de maturidade psicológica. Por esta razão, é muito comum, entre gays, dizermos: “Ah… como os héteros fazem lamentações infantis… eles não sabem o que é sofrer, a ponto de enlouquecer, sendo tratados como aberrações, desde o berço, por pais, professores, religiosos e até pelo que se supunha ser Deus.”
Em nossa visão, o problema tem tríplice base: (1) começa com os homossexuais que se escondem, para não sofrerem preconceito; (2) passa pelas famílias de gays, que estão mais preocupadas com as aparências sociais do que com a felicidade de seus filhos; (3) e culmina com as igrejas que teimam em taxar algo que existe na natureza como abominação divina – e pagarão caro por essa blasfêmia! Assim como o ser humano, 1500(!) espécies animais, incluindo mamíferos superiores, apresentam comportamento gay – e animais não portam maldades, vícios ou perversões: só obedecem às Leis da Natureza, que são Leis de Deus, a indicarem, claramente, que a homossexualidade é Obra do Criador, tanto quanto a bissexualidade e a própria heterossexualidade.
Os ventos da História, porém, varrerão os homofóbicos, como varreram e varrem os racistas e machistas mais violentos, nos últimos séculos e decênios, respectivamente… Que Deus tenha pena de suas almas frias e criminosas, porque não fazem ideia da Justiça que as aguarda, atormentando corações frágeis (porque todo ser humano nasce frágil), desde o berço…
(Texto redigido em 1º de fevereiro de 2011.)