Não é à toa a crença – para a maioria, tão só o fascínio pela fantasia – em torno da temática bizarra dos zumbis, atualmente em processo de reverdecimento, em forma de hipotéticos apocalipses epidêmicos conjecturados com esse efeito macabro.
Inconscientemente, as pessoas se identificam, cada vez mais, com contextos psicológicos perturbadores de automatismos e viciações, que lhes subtraem, angustiosamente, o controle sobre si mesmas, com implicações graves, tanto em sua conduta quanto no âmbito íntimo de seus sentimentos.
Por isso o assunto ficcional ecoa tanto no gosto popular, gerando êxitos sucessivos na indústria do entretenimento, ainda que apresente, em sua literalidade, contornos infantis e grotescos.
Paulatina mas profundamente, almas aos milhões se sentem tragadas e drenadas para compulsões de variegada ordem, como o uso de aplicativos eletrônicos, a navegação em redes sociais da internet, os distúrbios emocionais e cognitivos crescentes, que se tornam progressivamente a norma e não a “loucura”… qual se padrões de enfermidade mental (e moral!) se generalizassem, disseminando-se, mais e mais…
Eis a pandemia – a literal, de caráter virótico – e diversas outras, concomitantes, de cunho psíquico e comportamental, que têm afetado legiões incontáveis de incautos(as), muitos(as) deles(as) completamente inconscientes do que se passa consigo, alargando o oceano sem bordas de cínicos(as), desesperados(as), revoltados(as), alcoólatras, dependentes de psicofármacos…
É hora de proclamarmos, em tão alta voz quanto possível:
Ou Deus ou nada!
Ou espiritualidade autêntica, contínua e amplamente vivida, por indivíduos e coletividades, ou o caos e a destruição inexorável deste experimento de civilização humana na Terra!…
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium) e
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
Bethel, CT, região metropolitana de Nova York, EUA
17 de dezembro de 2020