Benjamin Teixeira
pelo espírito Eugênia.
Tristeza e caos – porta ao arrependimento, à transformação e à vitória, em um nível mais alto de manifestação.
Loucura, desfalecimento, desespero – o pânico é aduana para os grandes processos de cura.
Angústia, depressão, falta completa de vontade para viver – um importante convite a rever seus parâmetros de observação, seus valores, seus objetivos de vida.
Seja qual for a crise que atravesse, recorde-se sempre dessa mensagem existencial básica: “Que lição o Cosmo quer me transmitir com essa dor?” Interrogando-se quanto ao motivo, sem se perder com as causas; voltando-se para as finalidades, em vez de se desgastar na busca dos culpados, você estará, realmente, no caminho da solução, do propósito que gera a situação desconfortável, e o problema tenderá a facilmente se dissolver, se não perder sua força, deixando-o livre para viver e ser feliz.
Não se lamente, não se atormente. Relaxe e busque a felicidade – o resto é conseqüência. Com ética, com espiritualidade, com desapego, mas ainda assim felicidade. A amargura travestida de santidade só serve para estimular a disseminação de toda sorte de abusos em nome da ventura, e que não passam de convites irresponsáveis ao prazer pelo prazer. A felicidade resume um estado de espírito em que se está centrado, em que se sabe o que se quer, para onde se vai, o que se é, com domínio na arte da gestão de frustrações, circunstâncias infelizes e adversidades. E isso é uma súmula da maturidade psicológica.
(Texto recebido em 23 de setembro de 2000. Revisão de Delano Mothé.)