(Amanhecendo em paz – 7)

Ah, você está triste!… Errou… Pobrezinho(a)!…

Pobrezinho(a) coisa nenhuma: reaja! Se lhe chamar de coitadinho(a), estarei conivindo com sua fraqueza. Devo dizer: Qual é, meu(minha) camarada! Que ridículo! Você pode sair dessa agora, se quiser!

O ser humano gosta de perpetuar sua irresponsabilidade infantil. Apraz-lhe dizer que foi injustiçado por forças adversas, para cooptar simpatia e justificar sua preguiça e covardia.

Ora, se algo nos aconteceu, demos espaço ou atraímos. E, se julgamos que nossa parcela de responsabilidade é mínima ou “nenhuma” – o que, em verdade, não existe –, mais razão ainda para reagirmos e não ficarmos feito paquidermes atolados na lama do desespero.

Portanto, meu(minha) prezado(a) amigo(a), se você realmente quer ser adulto(a), pare de tolices patéticas e aja como tal, lutando para refazer sua vida, sempre que vir as coisas desmoronarem.

Por fim, veja se não está usando lentes erradas para observar a realidade. Seus modelos de interpretação do mundo, quando equivocados, podem levá-lo(a) a enxergar falhas onde existem reações naturais e acertadas a condutas, prioridades ou valores impróprios.

Mude seu enfoque das situações e tente vê-las de um ângulo diferente. Abra sua mente, permita-se pensar no impensável, seja criativo(a) e flexível em seus princípios e conceitos. Você pode se surpreender com os resultados.

Não pretenda ser ou realizar mais do que lhe esteja ao alcance, nem parta da presunção de que certas ideias estejam prontas ou sejam definitivas. Questione tudo, começando por você mesmo(a), e descobrirá saídas miríficas para o que lhe parecia completamente sem solução.

Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Roberto Daniel (Espírito)
6 de junho de 2001