Se você se sente em pecado, pense em Jesus, que curou as chagas dos leprosos, e depreque-Lhe piedade, a fim de que cure as chagas de sua alma, da mesma forma.
Se se sente indigno mesmo de voltar os olhos ao Céu, réprobo que se julga de toda a graça divina, lembre-se de que o Mestre só tinha olhos de compaixão, para toda sorte de erro humano.
Se não teme olhar para trás, e reconhecer o deslize em que incorreu, sem as justificativas enganadoras do ego, agradeça a Deus a oportunidade de ser lúcido e se ver como realmente é, e lembre-se de que isso foi elogiado pelo próprio Cristo, como a atitude que agrada ao Criador, tornando-se condição sine qua non para o perdão das ofensas: a humildade.
Não se angustie, amigo, se seu mundo é de fel moral e desdouro de sua dignidade. Converse com o Cordeiro suspenso no altar de suas esperanças torturadas, e lembre-se de que, após o Gólgota, segue-se a glória da Ressurreição. Se você sinceramente está disposto a aprender e, tanto quanto possível, não mais tornar a errar, tudo vai redundar em bem para seus caminhos. Havendo esse propósito genuíno de mudança, de melhoria íntima, o perdão de Deus não virá, já aconteceu.
Enxugue, agora mesmo, essa lágrima sorrateira, a se esgueirar pelo canto de seu rosto, e converta-a, neste exato momento, em luminoso sorriso: Jesus foi o proponente do Deus-Amor e não do Deus-Justiça-Implacável. Se você honestamente está tentando aprender e acertar, os erros lhe são defensáveis, e todo lodo de sua existência será convertido em tijolos para a edificação de seu futuro feliz.
Irmã Brígida.
(Mensagem recebida pelo médium Benjamin Teixeira, em 4 de julho de 2001.)