O amor dói, apesar de as alegrias que ele gera serem muito maiores.

Se não doer, pode ser uma emoção intensa, um vínculo passional significativo, um companheirismo de conveniência, mas, definitivamente, não é amor.

O amor dói porque dá de si, porque quer servir e educar o ente amado, ainda que este não se agrade do que lhe é ofertado.

O amor dói porque, antes de censurar, devassa as limitações e distorções ou vícios de sentimento em si mesmo.

O amor começa na amizade, expande-se para a fraternidade, transborda-se na parentalidade, sublima-se na piedade.

Todavia, em todos os seus graus e modos de manifestação, a despeito da satisfação profunda fomentada pela conexão afetiva e pelos laços da afinidade, o amor, quando autêntico, inelutavelmente dói, porque expressa a verdade de uma pessoa, e a verdade relativa de um ser humano nunca é completamente coincidente com a verdade de outra alma.

Revelou JESUS, entrementes, à mulher cheia de culpas e sofrimentos invisíveis, que Lhe lavava os pés com suas lágrimas, enxugando-os com seus cabelos: “Teus pecados estão perdoados, porque muito amas!…”

Que cada criatura humana aprimore, aprofunde, amplie e eleve suas formas de amar, e encontrará, inexoravelmente, no amor, não obstante as dores das resistências internas e externas às suas expressões mais puras, o caminho para a realização pessoal plena, porque o amor é o Reino dos Céus… porque o Amor é Deus!…

Mensagem de MARIA Santíssima
Intermediação do Espírito Eugênia-Aspásia
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar
Aracaju, Sergipe, Brasil
31 de março de 2017





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