Foquem o pensamento no amor, estimados(as) filhos(as). Não se detenham em cogitar do ódio. O monoideísmo na aversão leva a toda ordem de hostilidade e decadência moral.
Conjecturem no amor e em suas expressões de bondade, ternura e piedade, que representam o mais profundo grau de lucidez e percepção alcançável no estágio hominal de evolução, nada tendo a ver, portanto, com ingenuidade ou ignorância, como costumam supor espíritos menos amadurecidos.
Ao se depararem com a perversidade de quem conscientemente perpetra o mal, procurem, além de lhe coibir o ato ominoso, vivenciar o sentimento sincero de compaixão, reconhecendo que tal criatura padece de grave moléstia d’alma, a traduzir-se em possessão pelo mal, que tanto se exacerba internamente quanto é potencializado pela sintonia com a malevolência externa, real e perigosíssima, inobstante a cultura hodierna, insuflada por pseudossábios(as), pretenda denegá-la.
Lamentavelmente, a maldade existe e é muito atuante no mundo, como um terreno em que gênios tenebrosos laboram, por evos arquimilenares, na contramão do Amor Divino.
Paradoxalmente, todavia, Deus permite que o mal se manifeste com relativa liberdade, para que os seres humanos tenham oportunidade de exercitar o discernimento, de ponderar e fazer escolhas conscienciosas, de superar o vício da obediência literal a ditames da realidade exterior, em suma: de despertar, no imo de si mesmos, a centelha sagrada que, por ressonância psíquica, lhes conferirá acesso ao(à) Próprio(a) Criador(a).
Só então, amados(as) filhos(as), por meio da consonância imperturbável com a Origem de Tudo, desfrutarão vocês de segurança inexpugnável. Até lá, preservem em seus corações o inolvidável alerta da Voz da Verdade para a Terra: “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação”¹.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
16 de janeiro de 2011
1. Mateus 26:41.