Benjamin Teixeira, Espírito Eugênia e um Anônimo.

(Nenhuma Imagem melhor representa – na minha opinião – até  hoje, de tudo que já vi em obras de arte do passado e do presente, em esculturas, pinturas ou em produções audiovisuais que a “Lady da Columbia”. Pares de  opostos aparentemente inconciliáveis aqui encontramos fundidos, em síntese perfeita, tal qual a vejo, psiquicamente: Majestade e humildade, melancolia e paixão, fragilidade e força, beleza e castidade. Sim… É Ela… Eugênia!)

(Um dos rostos mais parecidos com o da mestra Espiritual Eugênia, entre os que compõem os galarins da celebridade internacional dos dias que correm, utilizamos, em 2007, o clássico semblante de Olivia Williams, nesta pose (que mais a aproxima dos traços sóbrios e elegantes da sábia incorrupta), para modelar o quadro a óleo de Eugênia, que utilizamos em nossa instituição. O correspondente desta página pode ter visto uma expressão facial semelhante a esta.)

(Mais closes de Olivia Williams dos que mais remetem a Eugênia, mas menos que a anterior, que abre este ensaio, porque, aqui, já há um certo tom de erotismo, completamente ausente em nossa santa mãe coletiva, apesar de sua completa ausência de preconceitos em relação à temática. Apenas, inteiramente sublimada em suas forças psíquicas, Eugênia estagia, já há mais de dez séculos, mesmo quando encarnada, com toda a libido manifestada pelo coração. Não mais uma mulher santa: quase um anjo.)


Leia, abaixo, correspondência que permutamos com um antigo freqüentador de nossas palestras – que estava afastado há um tempo – recém-ingresso em nosso clã espiritual, por um seu movimento de retorno. Extraímos, obviamente, os elementos que o identificassem.

Nesta fase nova, em que a “assinatura de Nossa Senhora” (veja no ícone superior da coluna direita da interface deste site: “O Extraordinário Fenômeno do Sol”), veio endossar a Fala da sacratíssima Mãe da Humanidade, segundo a canalização de nossa santa e sábia Eugênia, a mestra do Plano Sublime que se comunica por meio de minhas limitadas faculdades mediúnicas, (embora gradualmente e prenhes de inibições) alguns dos antigos componentes de nossa instituição, fronteiriços em suas dúvidas e questionamentos íntimos, resolveram-se por retornar ao nosso núcleo sergipano, QG de nossa instituição de braços gigantes. Como em toda atividade do Bem, na Terra (são expressivamente numerosos os relatos de abandono de compromisso em todo ambiente de ideal e fé), somos perseguidos pelo drama do absenteísmo daqueles que poderiam compor nossas hostes e, com o ônus de grave dívida cármica a pesarem sobre si, decidem-se por adiar os benefícios e a honra incomparáveis de concorrer para a Ação da Luz num mundo ainda mergulhado em Sombras. Constitui, assim, esta publicação, um estímulo, para que outros vençam sua timidez, e, por conta de um constrangimento tolo, não venham a desperdiçar a oportunidade central das atuais existências físicas que desfrutam: servir à Mãe Santíssima da Humanidade Terrícola.

Logo ao iniciar a redação da resposta, notei-me mergulhando, celeremente, em transe de semi-incorporação (como as psicografias costumam acontecer, em médiuns também dotados de aptidão psicofônica), e notei que, a partir de então, a mestra Eugênia, praticamente sozinha, escreveu, por meu intermédio, a missiva eletrônica ao correspondente, muito embora tenha preservado o desejo de que eu subscrevesse-a, junto com Ela, solicitando-me, neste ínterim (no transcurso da própria psicografia), que eu trouxesse a lume, como aqui faço, nossa troca de e-mails.

Segue-se, com poucas correções (o missivista é muito hábil no uso do idioma), a carta eletrônica do dito recém-reintegrado membro da Instituição, seguida da resposta de Eugênia, que ainda preservava, por Sua própria iniciativa, o estilo de digitar o texto, como se fosse eu mesmo a compô-lo.

(O antigo componente vivenciou uma Experiência Fora do Corpo, encontrando-se com a Mestra Espiritual Eugênia, que o repreendeu docemente, pela resistência em participar do “banquete de Luz” que uma Escola de Pensamento Espiritual Cristão como a nossa oferece.)

Caro Benjamin:

Há tempos, você convidou-me para participar da reunião mediúnica. Na época, eu fui uma única vez em face de, naquela oportunidade, todos os irmãos que estavam ali para serem auxiliados queixarem-se de faltas idênticas as que pratiquei na presente encarnação.

Por isso, não me senti em condições de auxiliar. Não tive coragem moral para enfrentar minhas deficiências. Acreditei que seria hipócrita e/ou dissimulado se permanecesse no referido trabalho. Como não estava em paz com minha consciência, afastei-me.

Ocorre que, pouco tempo depois, tive um sonho no qual eu encontrava você e um grupo de amigos do Salto Quântico, para um almoço/jantar, e mesmo tendo ido ao local, dei-lhe uma desculpa, dizendo que não poderia permanecer. Quando me preparava para me retirar do local apareceu uma jovem senhora com cabelos presos e túnica (Eugênia ou minha anima???) e perguntou: “Por que, meu filho, você não quer se servir? A mesa já está posta”.

De pronto, divisei uma mesa longa, com várias cadeiras e lauta refeição. Dei-lhe uma desculpa, que precisava resolver outras coisas e que já tinha me explicado a você. A Senhora só disse “Sim, eu já sei.” ; e, neste momento, eu senti imensa vergonha, porque tinha certeza de que ela sabia da minha fuga.

Bem, então, como já disse, afastei-me, precisei ingressar num inverno consciencial de recolhimento e hibernação, para agora sentir um despertar de nova fase nesta existência.

Por isso, coloco-me à disposição do Projeto para, a juízo seu e dos sábios mentores,  ter autorização para auxiliar no que for necessário.

Com esta iniciativa, espero romper com a letargia a qual me entreguei.

Fraternalmente, (…)


(Obra clássica representativa da famigerada passagem do Evangelho “O Filho Pródigo”, citada por Eugênia, em sua psicografia responsiva ao missivista virtual.)

Prezado (…):

Jamais alguém se deveria acanhar de retornar ao nosso círculo de fé. Estamos na Terra. As forças contrárias ao trabalho com a Luz são muitas e conhecem meios subreptícios por demais traiçoeiros, persuasivos e eficazes, infiltrando-se na mente menos vigilante (e quem não terá estado menos alerta, em algum instante?), incluindo raciocínios que parecem nobres e justificáveis – o que, no meio espírita tradicional, costuma-se denominar de fala dos Espíritos “pseudo-sábios”; ou seja: enganadores articulados e inteligentes da Outra Dimensão de Vida, Aquela d’onde viemos e para onde todos tornaremos. Um dos mais brilhantes argumentos apresentados por esta turba de “falsos profetas” é o que nos afirma estarmos despreparados para iniciar a obra de despertar espiritual, qual se, como foi dito na palestra a que você compareceu, precisássemos de “asas” de anjo, antes de começar a fazer o bem, em vez de entender que os atributos da angelitude nos serão conferidos, exatamente, por efeito da prática do bem.

Você fez referência a períodos de hibernação, e está certo em assim dizer, em termos de produtividade e criatividade no bem, portas adentro e para fora de nós próprios, por isso esta “letargia” (como também falou) a que somos atirados, em fases como esta, para maior incubação dos conteúdos assimilados, num determinado período de tempo na Escola da Vida (e, no que concerne a seu caso, em particular, em nossa Escola de Pensamento). Por isso, fazem-se eles necessários, quais as férias, após um longo período de esforço estudantil. Sobremaneira, querido amigo, em respeito à nossa consciência e livre-arbítrio, ainda que constituísse isso uma fuga, a Divina Providência nos respeitaria o direito de nos afastar dos banquetes do Bem.

Sinta-se, destarte, inteiramente à vontade para retornar ao nosso colégio de almas irmãs (recordando-se da passagem comovente do Filho Pródigo), reunindo-se, feliz, ao nosso seio de acolhimento, ternura e, mormente, de esclarecimento e libertação das consciências. Apesar de sermos inclinados, por influência da maior parte dos vetores terrenos, para vivências de deserção à Espiritualidade e ao empenho pela autotranscendência, podemos desenvolver e consolidar determinadas disciplinas redentoras, como a prática diária da oração e a freqüência impreterível a grupos religiosos ou espirituais, com que mais nos afinemos, não nos evadindo destas obrigações morais (digamos assim), ou práticas metodológicas de alinhamento psico-consicencial (se preferir), por motivo algum (pois que surgirão, de variada natureza – esteja-se, de antemão, certo disso).

Decida-se a este retorno com muita determinação e se tranquilize, porém, com relação ao tempo perdido, no provisório distanciamento, para que não perca energias preciosas na culpa, num movimento inteiramente contraproducente, além de, mais uma vez, falacioso (não importando se provenha de agentes maléficos de fora ou fatores psíquicos autodestrutivos na intimidade de seu próprio coração), porque há sempre meios para nos ressarcirmos pela desperdício de tempo havido, em estágios anteriores de aprendizagem, ainda os que pareciam de todo defenestrados, pois que o descanso da terra é indispensável para a manutenção da própria fertilidade da gleba, entre safras, entre estações da existência, da evolução…

Quanto a sua vivência “onírica”, não só foi Eugênia a dama que viu (seu sonho constituiu reminiscência de uma experiência fora do corpo), como, neste momento, Ela própria escreve, comigo, para os dois (você e sua esposa), que são amigos muito queridos ao meu coração – de sempre, embora talvez não saibam claramente (porquanto, quiçá, hajam interpretado minhas manifestações de afeto de outrora, como efusões de cortesia e fraternidade indistinta; não eram: eram pessoais).

Sim, você pode reingressar em nossas reuniões mediúnicas. Minha sugestão é de que recomece a freqüência a nossas palestras, pelo menos as de quartas-feiras, porque, lá, numa semi-reunião mediúnica que constitui, ser-nos-á mais fácil verificarmos qual aquela (dentre as quatro atuais existentes em nossa Casa) seria a mais apropriada a suas atuais necessidades, bem como de sua consorte, que se deverá fazer sua companheira nestas atividades. Mas, de antemão, se até a próxima semana não lhe disser nada em contrário, peço-lhe a gentileza especialíssima de se sentir incluso no grupo de (…), sob direção de (…) já que precisamos contar com equipe diferençada por lá, que se forma, paulatinamente, no correr dos meses.

Espero poder cumprimentá-los amanhã, em nossa preleção de quarta-feira. Meu beijo não só no seu, como no coração de sua doce e pura (…).

Seu amigo e irmão em ideal,
Confiando-nos e nossos entes queridos à cobertura de Nossa Mãe maior, Maria de Nazaré,
Benjamin/Eugênia.
Aracaju, 28 de julho de 2009.
(Apenas por uma questão de gentileza Eugênia permitiu-me assinar junto com Ela – pode-se dizer que, de ponta a ponta, você recebe uma psicografia subscrita pela Mestra.)

(Outra representação da parábola encantadora do Filho Pródigo, das mais queridas dos Evangelhos de Jesus).

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