O perdão a si mesmo(a) é o maior presente que você pode conceder ao próprio coração.
Para começar, agradeça a Deus por ter condições psicológicas e morais para perceber razões pelas quais deva merecer ou precisar perdoar-se. Há tantas criaturas que só enxergam o mal noutras pessoas ou em eventos externos, e você já consegue divisar seus problemas, limitações e pendências.
Claro que o autoperdão não deve implicar complacência com as falhas que você note em sua conduta ou em sua atitude íntima, inclusive no que tange à escolha das lentes de interpretação que utiliza para avaliar seus semelhantes.
A autêntica e construtiva autoindulgência leva o indivíduo a se desapegar dos aspectos destrutivos do próprio passado e a aproveitar a tração da culpa remanescente dos antigos equívocos, a fim de agir com responsabilidade redobrada, servindo melhor ao bem comum, no presente e no futuro, na área em que se tenha flagrado em erro e em outras tantas que lhe possibilitem pagar seus débitos com o crédito da benevolência aplicada no cotidiano, sistematicamente, em prol de quem esteja próximo(a) ou distante de seu raio direto de influência pessoal.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
Bethel, CT, região metropolitana de Nova York, EUA
17 de junho de 2021