O Natal é marco sublime para o exercício da fraternidade autêntica: nos amores que propelem ao convívio criativo, nos afetos que demandam distância para não degenerarem em conflitos evitáveis, nos desafetos a serem tratados com civilidade construtiva, nos educandos a nos solicitarem atenção e cuidado – incluindo os de tom severo, quando necessário.
Jesus nos deu este Exemplo máximo: esteve com familiares, que acolheu; com verdugos, que repreendeu; com discípulos, que orientou. E, de cada grupo, afastou-Se a seu tempo, para seguir, sozinho, mas com Deus, de consciência reta e tranquila, na direção do Gólgota e da Ressurreição, depois de dizer, enfaticamente: “Quem quiser ser Meu discípulo, tome sua cruz e Me siga” – a cruz da trilha de deveres a cumprir, de caráter intransferivelmente pessoal.
Espírito Eugênia-Aspásia.
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar.
23 de dezembro de 2014.