Benjamin Teixeira por diversos Espíritos.
Existem, de fato, grandes dificuldades, no caminho do homem de bem. Escolhos de toda ordem se multiplicam, obstruindo-lhe a passagem, rumo à felicidade e à paz, convidando-o a desistir dos propósitos subidos.
Se lhe faltam, agora, recursos à realização, reconecte-se a Deus, e verá tudo se reorganizar, da melhor forma possível, só que num nível mais alto de consciência, que nunca teria alcançado se não houvesse atravessado o momento de crise.
Gustavo Henrique.
Você gostaria de não cometer deslizes ou pelo menos alguns deles, em particular. O coração, prenhe de fantasias de onipotência, sussurra-lhe segredos fantasiosos, que você acolhe, ingenuamente. A Divina Providência, amiúde, faz uso das fraquezas do indivíduo para lecionar-lhe força em setores vitais da alma, como a humildade, o senso de proporções, o equilíbrio, a moderação, a fé.
Duvide de tudo que fuja, um milímetro que seja, do senso auto-crítico. Muito importante a autoconfiança, mas mais ainda é o autoconchecimento. Sem ele, a confiança em si converte-se em arrogância, prepotência e presunção, com todas as funestas conseqüências que essa tríade pode trazer a uma pessoa.
Eugênia.
Está decepcionado consigo? Congratulações: você evoluiu o bastante para perceber falhas em si e para estar disposto ou sentir necessidade de eliminá-las.
Fracassou em sua iniciativa de serviço humanitário? Comece tudo do zero, novamente, com o mesmo entusiasmo de antes. As quedas constituem parte indissociável do processo de conquista, ascese e aprendizado.
Anacleto.
O cansaço lhe chega aos olhos, que pesam. Não sente mais nenhuma disposição ao serviço. O dever o espera, porém, sem lhe dar tréguas, sem lhe dar condições à negociação, e você segue, sobranceiro.
Siga, alma amiga, por entres as veredas do sacrifício, do devotamento ao seu ideal, e o tempo se encarregará de fazer florir o jardim de sua alma, com os crisântemos da paz e as margaridas encantadoras da felicidade.
Gustavo Henrique.
(Textos recebidos em 18 de fevereiro de 2001.)
Nota do Médium:
Anacleto, mais uma vez, dá um show de sabedoria, com esse texto. Ele próprio considera estar tratando, nele, do assunto capital a ser ventilado. Por isso, alertamos o leitor para em especial dar-lhe atenção.
Integrante, conforme recentemente nos foi informado, por fonte fidedigna, da Escola de Sabedoria, a instituição do Plano Maior responsável pela direção dos movimentos filosóficos e ideológicos em nosso planeta, presidido por Pitágoras, e logo abaixo das ordens do Governador da Terra, Nosso Senhor Jesus Cristo, Anacleto é um dos gênios celestes que têm muito a nos dizer e falam somente o estritamente necessário, mas também o que não podemos, por isso mesmo, sob pretexto nenhum, deixar de aplicar.
Circunspecto e profundo, quando consigo, mui raramente, divisá-lo pela psicovidência, Anacleto sempre surge em meio a estupenda explosão de luz, causando pasmo e reverência. A vibração de verdade, se assim posso me expressar, desse ser venerável do além é quase esmagadora. Nenhum espírito, dos que temos tido contato, apresenta maior envergadura evolutiva, no correr desses 13 anos de exercício mediúnico.
Por conta disso, de todo coração, sugiro que o prezado leitor abra a mente e a alma para receber a visita intelectual do grande filósofo da Grécia Antiga, que ainda faz questão de se manter incógnito, e que se digna, misericordiosamente, a descer da altíssima freqüência psíquica que lhe é típica, a fim de nos visitar e lecionar diretamente lições preciosíssimas para nossa paz e felicidade.
Beba cada palavra de Anacleto, como um elixir para sua realização pessoal – falando sempre de modo didático e simples, mas com uma lógica, bom senso, abrangência e, paradoxalmente, espírito de síntese ímpares, quer o mestre do além tão-somente isso: que apreendamos claramente suas idéias e, em concordando com elas, possamos aplicá-las de imediato.
Benjamin Teixeira.
Aracaju, 19 de fevereiro de 2001.