Quem vai aniversariar nesta quinta, 26, é o nosso “amigo coletivo” – como o chamam os milhares de seguidores e admiradores do Salto Quântico – Benjamin Teixeira. O líder espírita e médium está completando 36 anos de idade. “Benja”, para alguns amigos íntimos; “Mamin”, para familiares e mais chegados, tem 16 livros publicados, e seu programa, o mais antigo espírita da história da televisão brasileira, vai retornar à transmissão em rede nacional de TV, em horário nobre e por uma emissora comercial (Rede TV!). Pedimos um depoimento dele, a respeito da data, e de como avalia sua vida e a si mesmo, neste momento de sua reencarnação, e o reproduzimos abaixo, na íntegra (o texto foi publicado, parcialmente, na imprensa local).
Equipe de Divulgação e Edição do Salto Quântico.
“Estou apenas começando. Mudo rapidamente, graças a Deus, e quem me conheceu há dois anos e supõe saber quem sou tomaria um susto, porque sou uma alma nova a cada estação. Sinto-me renascendo. Tudo até agora foi apenas preparação. O trabalho que realizo, em tese, jamais poderia ser confiado a alguém com menos de 40 anos; o ideal mesmo seria que o candidato estivesse na casa de 60. E eu precisei começá-lo aos 19 (a parte pública da tarefa, com o primeiro artigo de minha lavra, publicado na imprensa). A complexidade e delicadeza do ofício de não só aconselhar, como ser um generalista, tendo que trafegar sobre áreas distintíssimas de conhecimento e ação, e, ainda e principalmente, canalizar as inteligências mais avançadas que nós, do plano extrafísico de vida, fazendo a triagem dos conteúdos do próprio inconsciente, são grandes o suficiente para me terem posto à beira da loucura inúmeras vezes, nos últimos 18 anos. Obviamente que cometi erros, e, lamentavelmente, nem sempre fui compreendido, em algumas ocasiões, pelos maiores beneficiários de meus esforços e sacrifícios, desde a adolescência. Amiúde, fui condenado quando mais estava tentando acertar, firme, como sempre, em pontos de vista avessos a preconceitos, propugnando, invariavelmente, pela defesa de minorias injustiçadas. O futuro, porém, dar-me-á o aval final da tarefa. Sei que faço meu esforço máximo… Já meus detratores… De qualquer forma, se grandes homens e mulheres do passado atravessaram ataques piores que os que sofri, por que seria diferente comigo, alma humana, cheia de limitações? Passei pelos testes mais amargos, entre estes, os do coração. Gente que mais mereceu meu amor e meu perdão traiu-me medonhamente, a começar por pessoas que deveriam me apoiar no início das responsabilidades com a coletividade. Que eles sigam seus caminhos: entreguei-os todos a Deus, há muito tempo. Cada um terá que confrontar sua consciência, bem como os mentores espirituais, além de se sujeitar à lei do carma, mais dia, menos dia. Mas, por isso mesmo, gostaria de deixar este testemunho de amor. Quando persistimos na perspectiva de acreditar no ser humano, em sua dignidade e boa-vontade fundamentais, sem nos deixar render à dificílima tentação da amargura e da decepção, podemos ser desiludidos sucessivas vezes, mas, lenta e progressivamente, vamos atraindo indivíduos de caráter e perfil psicológico melhores a conviverem conosco: é a indefectível lei da afinidade e da sintonia. Hoje, sinto-me cercado por uma plêiade de almas especialíssimas, não só de desencarnados, mas também entre os encarnados. Fui ao fundo do poço em várias ocasiões, nestes anos, e, por mais de uma vez, atacado por quem menos esperava – pensei que não me poderia soerguer. Mas a Mão de Deus, generosíssima, e, em especial, da Mãe Maior da Humanidade, através de Sua enviada, a doce e sábia Eugênia, levantaram-me, fazendo-me ressurgir, qual a fênix mitológica, das próprias cinzas. Já fui acusado de vaidoso e exibicionista, mais de uma vez, por me abrir desta forma em público. Novamente, é uma pena, por isso também, pois que sou execrado quando dou meu melhor, abrindo quase temerariamente minha privacidade, para ofertar um estímulo a outras pessoas sofridas e solapadas por circunstâncias difíceis. Eis o presente que dou aos meus alunos em massa, neste meu aniversário. Sou isso: um professor de massas, e não vou me envergonhar de falar o fundamental, porque isto seria fugir ao meu dever precípuo de passar o melhor de mim a quem desejar aproveitar do pouco que conheço e de minha pobre experiência pessoal.”
(Revisão de Delano Mothé.)
Fonte: http://www.saltoquantico.com.br