Há uma preocupação quase neurótica com outras vidas, por parte de algumas pessoas que têm acesso ao conhecimento da reencarnação. Na mensagem sucinta que se segue, vemos o anverso do processo: uma jovem padece de terríveis angústias desde que, em 1996, descobriu-se alguém que agiu mal com Eugênia, à época sua irmã colaça, no início do século XV. Por inúmeras vezes, nos últimos anos, Eugênia já se manifestou diretamente a ela, confortando-a, tentando-lhe mudar a perspectiva com relação ao assunto, a ponto de até dizer que era divertido lembrar-se de seus equívocos, como das traquinagens de um filho quando criança pequenina, e ela ainda se atormenta com remorsos. É um alerta grave para o quão perigosa, se não no mínimo desnecessária, pode ser a busca de dados sobre outras existências físicas.
Em outras ocasiões, Eugênia foi mais doce com a destinatária. Na minúscula mensagem que se segue, já foi um pouco mais dura, em vista da perda de tempo injustificável e da fixação neurótica da moça. O nome, obviamente, foi alterado. Quanto a tratar de “irmã”, Eugênia usa o termo para amigas e amigos mais caros ao meu coração, flexionando o gênero quando necessário.
Benjamin Teixeira
Aracaju, 5 de maio de 2002.
Gostaria de lhe pedir que falasse com sua irmã Tereza. Ela está triste hoje. Está se recordando do passado remoto, como se fosse possível viver em função do que ocorreu há quase seis séculos. Isso é uma loucura! Tanta coisa maravilhosa está por vir, por acontecer, por fazermos acontecer! Por que nos determos no que não tem solução, no que não vai contribuir em nada para nosso progresso e felicidade? Assim, peço que ligue para ela e lhe diga isso: fixar-se no passado é desperdiçar a vida e roubar de Deus.
Eugênia
Aracaju, 4 de maio de 2002.
Nota do Médium
Observação:
No momento em que recebia a mensagem, de fato, a jovem se detinha nos pensamentos a que Eugênia alude.