Benjamin Teixeira
pelo espírito Eugênia.
Meu filho:
Você reclama do cansaço, sentado em fofas almofadas?
Houve há pouco tempo quem estivesse preso a grilhões, no martirológio indescritível da escravidão; e ainda hoje muitos estivadores, mineradores e congêneres maceram seus corpos no serviço pesado, amiúde antecipando a desencarnação por excessos de esforço.
A vida é melhor do que parece. Contemple a beleza da natureza, o canto dos pássaros; experimente a ducha quentinha do seu chuveiro, a cama fofa que recebe ser corpo fatigado, o pão singelo, macio, que toca seus lábios famintos, o olhar carinhoso dos amigos com quem trabalha, a fé em Deus, a oportunidade de trabalhar, aprender, a graça inestimável de servir e evoluir, a bênção do recomeço bafejada pelas portas da reencarnação.
Não temos como medir a extensão dos benefícios de se viver no século XXI, da democracia aplicada em grande parte das nações do planeta ao campo fértil de criatividade em todos os campos de ação, numa das fases mais importantes da História Humana.
Não enumere dificuldades – todos nós as conhecemos. Ver o pior não é inteligente: é óbvio. Aguce as percepções para notar o bem, o belo, o bom, o sábio, o justo, o progresso, a verdade, a vida!!! Mesmo em meio às maiores escabrosidades, Deus se faz presente, revelando presentes ocultos, nas conseqüências construtivas, educativas, pacificantes e estimulantes do que parecia, a princípio, medonho.
Reveja hoje seus pontos de vista sobre a vida, e condicione-se a novos padrões de felicidade, equilíbrio, otimismo e paz. Nada vale o preço de se estar bem. Esteja bem, tranqüilo, harmônico consigo mesmo e com a vida. O resto que se adapte a esse piso fundamental de bom senso e verdade. Não há verdade fora da paz e da felicidade. Pode haver conflito, dificuldade, trabalho, esforço, mas não tormento, angústia, desespero, revolta.
Seja dono de seu destino. Não dê mais trela aos inimigos diabólicos de seus interesses, os demônios que lhe querem roubar o bem mais precioso: seu bem estar. Não acredite, mais e combata, vigorosamente, a hipnose do medo, do desânimo, da desconfiança, do ódio. Tome precauções onde isso for justo. Corrija o que estiver errado. Mas esteja, sempre, no estado de espírito do engenheiro que trabalha para tirar da planta para a realidade, o projeto fabuloso que idealizou, e que se delicia ao ver seu edifício ser erigido, tijolo a tijolo. E nunca se ponha como o administrador do inferno, organizando o caos inextricável, correndo contra o impossível, lutando contra o inevitável, vivendo o empenho trágico de uma batalha inglória até o fim dantesco do fracasso inarredável, em meio a problemas irresolúveis, em um mundo cheio de inimigos imbatíveis e forças negativas e malévolas de dimensão ciclópica.
O universo é um lugar seguro: Deus é infinita bondade.
Deus, que é bondade infinita, quer sua felicidade, agora mesmo, e cuida de você, nesse sentido, como se você fosse a única criatura em todo o Universo. Porque se supusermos que Ele não teria tempo para isso, estaríamos impondo limites ao Que não tem limites.
Congratule-se, sorria, abrace-se… regozije-se, meu filho!!! Você é feliz!!! Muito mais feliz do que pensa! Espalhe essa felicidade, dê amor, atenção, apoio! Alastremos uma epidemia de amor, de otimismo, de esperança, de felicidade… por toda parte… É o Reino de Deus que chega à Terra… E você tem a oportunidade, a honra, a graça de participar de sua disseminação, como agente multiplicador, como um catalisador, como um embaixador, onde estiver, com quem estiver.
Avante! Agora é a hora. E não o intimidem quaisquer adversidades. Recorde-se de que, acima daqueles que se colocam como representantes do Alto, grandes Potestades Celestes velam por você, abrindo caminhos, amenizando dificuldades, solucionando problemas, ofertando recursos, forças e inspiração. Porque, basicamente, nada pode fazer frente ao poder de Deus. E quem está do lado do amor, da paz, da felicidade, está no campo de Deus. E se Deus, prezado amigo, está com você… quem… quem, meu querido, poderá estar contra você???
(Texto recebido em 9 de janeiro de 2003.)