Benjamin Teixeira pelo espírito Roberto.
Ah… Você se acha sem solução. Caso perdido…
Muito bem… Que acha de pensar nos psicopatas assassinos seriais, hoje chamados de sociopatas, ou nos maníacos que molestam pessoas para torturá-las até à morte?
Ah… são casos raros… de exceção… monstros sociais…
E que dizer então dos políticos corruptos, dos empresários que exploram a força de trabalho para o enriquecimento pessoal, dos pais que controlam a mente de seus filhos e querem possuir-lhes o futuro, e das crianças que consomem os pais dia e noite com exigências descabidas? Você está incluso em alguma dessas categorias?
Ah… Está pouco? Que me dizer dos profissionais anti-éticos, dos carreiristas amorais, competitivos e canibais, capazes de destruir, sem pestanejar a carreira de pais e mães de família, apenas por mais um ponto no conceito dos chefes ou do mercado de trabalho? Esses são a matéria comum a constituir o tecido social das comunidades terrenas.
Ainda não está satisfeito? Pois eu vou lhe dar a última chance de perceber seu desatino de auto-condenação: Que pensar das autoridades eclesiásticas, que no passado e ainda hoje atormentam o juízo e arruínam com a paz de milhares de criaturas, em nome de Deus, chegando ao despautério de afirmar que a felicidade não é coisa de Deus? De sua parte, o que tem feito de sua fé e com ela comunicado às pessoas?
Sente-se ainda tão imundo? Sente-se ainda tão pequeno? Relativize suas falhas, para, à guisa de reconhecer suas faltas e tentar se tornar melhor, não bloqueie suas faculdades de fazer o bem.
Há muito o que fazer na seara da realização de um mundo melhor, para que você se perca com auto-flagelações improfícuas.
Sim, você errou… E daí? Mais um motivo para voltar ao trabalho, com ainda mais garra e vontade, na certeza de que, como disse o Apóstolo, o amor cobre a multidão de pecados e que somente pelo amor nos redimiremos a todos.
(Texto recebido em 28 de junho de 2001.)