Coitadinho(a)!

Se toque, amigo(a)! ‘Tá a fim de tirar onda com a minha cara, é?
É claro que ‘cê tem que dar um basta nisso!… Não é o (a) outro(a) quem tem que mudar: é você!
Vê se se apruma, “brother”!

Quem é que vai aturá-lo(a), com essa cara de bundão?
“Ah… Ela (ele) não me quer!”
Não diga!!! E quem ia querer um traste sanguessuga como você? Deixe de ser imprestável, para ser tratado(a), então, como alguém de valor!
Por que não se levanta e age como homem (mulher)? Quero dizer: como adulto? Por que não age de modo prático e corrige, objetivamente, o que está errado em sua vida, a começar pelos relacionamentos e sua postura diante do mundo?

Seja melhor!!! Mais romântico(a), mais sensível, mais cavalheiro (mais carinhosa)! Pare de dar uma de bom (boa) moço(a) incompreendido(a), e faça a sua parte. Não é só ela (ele) quem tem que compreendê-lo(a) – você também tem que se esforçar um pouco!

Ah… Sente-se a vítima, não é? “Ele (ela) é tão rude! Ele (ela) não vê como eu o (a) amo!” Então, dê o seu amor a outro(a), ou a muitos(as) (risos) – a questão é que o amor não precisa tomar a rota do sexo para se manifestar. Afinal, você é uma fêmea (um macho) da espécie ou uma mulher (um homem)? Pense e contacte seus amigos, visite crianças carentes de rua e de orfanatos, ou foque sua mente no trabalho ou nos estudos – vê se se ocupa com o que importa, em vez de se sentir tão “grandiosa(o)” e “profunda(o)” em tanta bobagem de um romantismo infantil e egoísta, deitada(o), “arrasada(o)”, como uma (um) parasita poética(o)… Depressão??? Acho melhor chamar de preguiça e safadeza: uma manipulação mentirosa e baixa para perturbar a vida de gente decente e trabalhadora (embora ingênua – porque eu, em lugar deles, já tinha lhe mandado “p’ra aquele lugar”), que ‘tá dando o seu melhor ao mundo. Se tivesse um pouquinho de vergonha na cara, poderia até tomar seu remedinho (*), mas teria a dignidade de dar continuidade a seus compromissos, mesmo não se sentindo tão bem. Ou você acha que os cidadãos de bem esperam que o mundo ria para eles, a fim de darem conta de suas responsabilidades? Não se esconda por detrás da capa de doente, ‘tá? Você pode enganar muitos, mas não engana sua consciência, muito menos a seus mentores e a Deus, ok?

Geralmente, quem muito reclama não só é insuportável; está completamente sem razão. Acha que o mundo tem que parar para atender às suas necessidades. Cresça, amigo(a)! Em vez de esperar dos outros, dê você! Se não está satisfeito(a) com as companhias, por que não muda de ambientes e amizades? Ou, se não, suspenda a lamentação, porque não está sendo coerente.

Ah… os guias espirituais não falam assim, n’é? E você acha que os anjos do Céu deveriam descer para consolá-la(o)??? Uau! Francamente! Você está à beira da loucura, tamanho o orgulho e, principalmente, o mimo estúpido que lhe eclipsa a razão. Mal você pode merecer uma figura dura e direta como eu, que me dou a pulso para lhe dizer isso!!! E só o faço porque estou realmente cumprindo um dever e falando para uma falange imensa de outros otários-mimados como você, dando uma boa marretada em todos de uma vez só. Porque, criatura, quando vejo sua carinha redonda de chorar, rolando, preguiçosa(o) como uma gata(o) na cama, infernizando o (a) esposo(a) e negligenciando a condição de mãe (pai), brincando de ser adolescente na “internet” e ainda se sentindo – ou se fingindo, para você mesma(o) – de vítima, dá vontade mesmo é de lhe encher de umas boas palmadas, que seu pai se esqueceu de lhe dar.

E ainda se sente no direito de blasfemar! Vá! Por que não faz logo? Se mate, criatura! Vá lá para o umbral dos suicidas… ou, como chamam, “o vale” dos autocidas. Vai ter, por fim, as companhias que merece, gente da sua laia: todos se sentindo vítimas, azucrinando o juízo alheio, vampirinhos sem vergonha, na verdade. Num instante vai se lembrar de quem tanto atacava, com arrependimento atroz, tardio, porém.

Tudo bem… Você ‘tá azul de raiva de mim! E sabe de mim quanto a isso? Não ‘tou nem “tchum” para você! Sugiro-lhe, todavia, dar um encaminhamento melhor e mais prático para sua ira: dirigindo-a para você mesmo(a); usando esta energia, depois, para gerar uma guinada definitiva em sua existência, porque, camarada, o próximo aviso que você ouça deste lado de Cá da vida (ou mesmo do lado daí) pode, muito bem, ser apenas dos seus inimigos verdadeiros – estes, sim, lhe dirão, com voz mansa e doce, cheios de falsidade, maldade e loucura: “Coitadinho(a)!”

(Texto psicografado pelo médium Benjamin Teixeira, em 12 de julho de 2006. Revisão de Delano Mothé.)

(*) Roberto alude ao uso de psicofármacos, em particular antidepressivos.

(Nota do Médium).

Precisando ausentar-nos da cidade, acompanhado de três componentes de nossa equipe, e não sendo possível atualizarmos, com a qualidade que gostaríamos, as mensagens a aqui serem expostas, fizemos uma triagem prévia, secundado pelos bondosos e sábios orientadores espirituais, de alguns artigos que consideramos mais ricos, trazidos a lume nos últimos meses, que serão relançados, automaticamente, pelo sistema administrador de nosso sítio eletrônico, à 0 h de cada dia (conforme o horário de Aracaju, atualmente alinhado com o de Brasília).

Ao todo, sete redações psicográficas foram programadas a serem republicadas, estendendo-se, assim, até a segunda-feira da próxima semana. Entrementes, ausentar-nos-emos por apenas quatro dias. No sábado, às 17 h, portanto, já estaremos apresentando, pessoalmente, ao vivo, nosso programa televisivo da TV Aperipê (a propósito, estamos providenciando correções, quão urgentes possível, através dos Departamentos Operacional e de Internet, para solucionar, ainda nesta semana, a problemática do áudio comprometido para os que assistem ao programa por meio deste site), tanto quanto compareceremos, se Deus permitir, no Espaço Emes, domingo, às 19 h e 30 min, para proferir a palestra semanal de nossas reuniões públicas.

Irmão em Cristo, Jesus e Maria Cristo,

Benjamin Teixeira.
Aracaju, 11 de setembro de 2006.

Fonte: http://www.saltoquantico.com.br