Após uma noite e madrugada dedicadas a interações fraternas, primeiramente na sede da Instituição que presido (um bazar beneficente), depois em casa, dando continuidade a ocupações meditativas e oracionais, a começar pela prática do culto do Evangelho (em que somos acolitados, por amigos espirituais, no serviço de socorro a entidades sofredoras), fui dormir no início da segunda metade da manhã deste domingo 27 de julho.
Pouco antes de despertar do sono fisiológico, ainda fora do organismo de matéria densa, acompanhava o término de breve e harmônico debate entre os que compúnhamos uma equipe responsável por delinear o que seria essencial trazer a lume sobre um assunto de grande relevância. Uma mulher moreno-latina, aparentando estar na casa dos 40 anos de idade, homossexual, com pequeno sobrepeso, irradiando simpatia e espírito esportivo, fora quem provocara a temática que auxiliaria um sem-número de destinatários da mensagem a ser produzida.
O assunto? Exatamente este: a frequência com que acontecem as vivências de contatos instrutivos e elucidativos, entre encarnados e desencarnados, durante o sono, em intercâmbios propiciados pelo parcial desligamento do aparelho biológico de manifestação, no domínio material de existência.
A informação a transmitir aos que nos leem? Tão só esta: mesmo que uma pessoa não seja dotada de funções mediúnicas ostensivas ou aptidões paranormais evidentes, de modo a recordar com clareza o que se passa consigo em experiências que tais, se ela se recolhe ao leito em estado de receptividade à influência supraordenadora e cooperativa da Espiritualidade Amiga, certamente será respaldada e assistida em suas questões, buscas e aspirações. Soluções inusitadas lhe podem espocar depois, durante o dia, sem que atine conscientemente para a procedência das ideias que lhe acorrem à mente.
Conectados ao aparelho cerebral ou dele desligados provisoriamente (pelo sono), vinculamo-nos àqueles com quem entretecemos laços de sintonia, por interesses e valores comuns, sejam portadores ou não de veículos de manifestação física. Dessarte, dediquemo-nos, quanto possível (com disciplina e responsabilidade, sem perfeccionismos moralistas), ao nosso “eu melhor”, procurando estabelecer hábitos salutares de oração, vigilância e realização do bem, em todos os departamentos existenciais. Práticas simples, mas de grandes efeitos positivos, como recolher-nos ao sono em estado de prece, propiciam-nos contatos construtivos fora do corpo, ao nos condicionar a faixas de consciência mais nobres, inclusive quando o maquinário orgânico momentaneamente se desativa para as funções operacionais da mente de vigília.
Benjamin Teixeira de Aguiar e Amigos Espirituais.
27 de julho de 2014.