Seu coração sangra. Percebe, mais que nunca, que este é um mundo de provas e expiações. Aqueles que mais receberam de seu esforço benemérito agem como desvairados ingratos, caluniando-o deploravelmente, quais cães enlouquecidos pelo veneno da inveja e do interesse pessoal contrariado. Distorcem e falam como querem, sem jamais meditarem na voz da consciência, em paz.
O olhar deles, porém, e suas energias traem-lhes o desequilíbrio profundo, ameaçando resvalarem-se para o completo desatino mental. Podem dissimular com sorrisos e forçada afabilidade, mas, por dentro, seguem angustiados e perdidos, preferindo a toca do desespero, ao confronto com a luz da verdade.
Apiede-se deles. Não sabem o que fazem. Não têm a menor ideia da dimensão do carma que acumulam sobre si mesmos, ao atacarem um serviço divino. Por preconceitos mesquinhos, por apegos a convenções tolas, revoltam-se contra quem vai à frente, não admitindo, arrogantes, estarem na retaguarda evolutiva.
De sua parte, lembre-se sempre: quanto mais se atiram pedras em árvores que produzem fruto espiritual, mais elas frutificam, por proteção divina redobrada. E, a cada cinco que se afastam da fonte de luz, cinqüenta outros aparecem sequiosos da linfa que não encontram em outro lugar.
Eleve, destarte, seu pensamento ao Alto e ore, concentrando-se na vibração da serenidade. Está tudo sob controle. Está tudo bem, já agora. A problemática, na verdade é deles. Porque quem ataca está em débito com a vida. E quem silencie está sob a guarda divina.
Eugênia-Aspásia (Espírito)
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
25 de agosto de 2005