Chama-se carinhosamente a saída do último expediente da semana, na sexta-feira à noite, de “happy hour” – expressão que já denuncia certa nota de amargura, porque quem trabalha no que é vocacionado(a) não se sente propriamente feliz em parar o serviço.
Excelente confraternizar-se com os(as) amigos(as), descontrair, descansar. Entretanto, muito comum que se transforme o momento de diletantismo e fraternidade em ocasião para o uso desbragado de drogas (lícitas ou ilícitas), para a prática promíscua de sexo, inclusive com estranhos(as), entre outros desatinos autodestrutivos, que podem até fomentar euforia, mas jamais felicidade.
Por isso, para os(as) doidivanas que assim se comportam, em prejuízo de seu próprio bem-estar e segurança, preferiríamos denominar esse momento infeliz da semana de “crazy hour”.
Espírito Gustavo Henrique
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar
São Paulo, 15 de maio de 2017