(Mensagens Mediúnicas Pessoais – 23.)


Benjamin Teixeira
e o espírito
Eugênia.

Sempre impressionantes as evidências da imortalidade da alma humana, para todos nós, sequiosos de comprovações da existência além-túmulo. Aqui publicamos, a pedido da própria autora espiritual Eugênia, mais uma mensagem de caráter pessoal, recebida para companheira nossa, que, sendo também dotada de mediunidade, trabalha, diariamente, com sofredores desencarnados, bem como com religiosos e médicos da Espiritualidade Maior, que oferecem, aos padecentes, elementos de socorro e cura, no transcurso do culto do Evangelho diário que a devotada irmã de ideal mantém, em parceria com os bons espíritos, no reduto de seu lar, convertido, conforme os próprios mestres da dimensão extrafísica de existência denominam, numa “enfermaria espiritual”.

Observe-se que, a par dos dados que foram naturalmente removidos, para preservação da privacidade da destinatária, há vários itens, assinalados por asteriscos numerados, que não eram, nem poderiam, de modo algum, ser de meu conhecimento, cada um deles confirmado pela confreira encarnada, como acontece, normalmente, em toda mensagem de ordem pessoal que recebo (os espíritos gostam de conceder um indício de que o texto provém realmente deles, incluindo, em suas recomendações psicografadas por meu intermédio, algum dado a que eu não posso ter acesso).

Além das mensagens de caráter público, como as publicadas neste site, ou as que acontecem, ao fim de nossas palestras, pelo processo de psicofonia, recebo, cotidianamente, estes recados de ordem pessoal, que são, normalmente, colhidos pelos destinatários, sem virem a lume, por se mostrarem desvestidos de interesse coletivo. Esta periodicidade diária, para as cartas pessoais dos bons espíritos, através de minhas faculdades mediúnicas, tem-se mantido uniforme, com poucas oscilações, desde o início desta década (eram mais raras, antes disso). Volta e meia, porém, os próprios orientadores desencarnados pedem sejam expostas ao grande público, de molde a ajudar na consolidação de sua fé, ante os ataques constantes que sofremos do cepticismo vicioso, que se diz científico, mas se revela, tão-somente, um instrumento da negação do ideal, da esperança, da paz e da felicidade, em última análise.

Para se ter uma idéia do aspecto comprobatório do fenômeno paranormal em curso (fazendo alusão à mensagem mediúnica abaixo anexada), em estudos do âmbito parapsicológico, considera-se haver forte evidência da presença de um agente paranormal em ação quando, dentre uma certa massa de dados auferida numa situação-controle, algo em torno de 50% a 75% deles venham a ser constatados genuínos. Na presente missiva intermundos (como em quase todas as que me vêm psiquicamente), foi corroborada 100%, a totalidade de seus informes, pelos beneficiários da graça ímpar destes comunicados do Domínio Excelso de Vida. Evidentemente, há erros, episodicamente, que devem ser encarados como perfeitamente naturais e esperáveis, em função da subjetividade e complexidade inextricáveis envolvidas no processo de comunicação interdimensional, entre a mente do desencarnado comunicante e a do encarnado mediúnico. Essas falhas de “filtragem mediúnica” (como se costuma dizer no meio espírita), com o tempo (conforme minha própria experiência ratifica), tendem a se fazer menos freqüentes e menos profundas, sem, contudo, desaparecerem de todo. Grandes crises pessoais, além da prática (aquelas talvez mais do que esta), costumam-nos, outrossim, abrir os canais psíquicos e tornar mais fidedignos os ditados mediúnicos. Quem afirma querer contactar o mundo espiritual com clareza, destarte, não faz idéia do preço pago a desenvolver tal sensibilidade maior, nem, por outro lado, do ônus de carregar consigo, por toda parte, uma psique ultra-sensível a tudo que é mental, seja do campo físico ou extrafísico de existência.

Segue-se, então, uma das duas mensagens de cunho individual, recebida na madrugada desta terça-feira, 18 de março, no transcurso de minhas conversações íntimas com a mestra Eugênia, de permeio a orientações que a sábia do Plano Sublime me transmitia, para a condução de nossa Organização e o aconselhamento aos que me procuram, pessoalmente ou por meios eletrônicos, no afã de sanar suas crises ou elucidar questões íntimas.

“Bem, passemos à mensagem a ser transmitida a (…):

1. Recebeu, hoje pela manhã, a visita de irmã Eulália (*1), que fez orações em Português castiço, as quais ela tentou acompanhar, em viva voz (*2), tratando entidades obsessas do sexo e do ciúme, alojadas em seu quarto-enfermaria (*3).

2. Muito correto, por sinal, o haver duplicado, como amiúde o faz, a leitura de páginas do Evangelho (*4).

3. Também esteve com ela a figura amantíssima de sua mãezinha espiritual (…) (*5), a dizer-lhe palavras afetuosas, de natureza confortadora.

4. Percebeu, outrossim, a presença de fraturados dos ombros. Havia uma curiosa sensação de deslocamento dos braços e de imobilização dos mesmos (*6), em virtude da presença desses mutilados dos membros superiores, igualmente em seu quarto, sobremaneira oriundas (tais amputações acidentais) de sinistros automobilísticos.

5. Não por acaso, a esta imagem, adicionavam-se cenas de sangue e retalhamento de corpos que ela não saberia como definir, claramente (*7). Eram os cadáveres presos às ferragens, das pobres entidades, que demoraram a se desapegar dos despojos.

6. Também com ela, pela manhã, a figura de sua irmãzinha (…) (*8), que tornou a lhe pedir contatos amiudados com os filhos (*9), com maior destaque à pessoa de seu primogênito (*10).

7. Para encerrar, diga-lhe que também esteve com ela, e estava correta no modo como o percebeu, o vulto de seu pai (…) (*11), que lhe parecia lúcido, a ponto de lhe dar esboços de orientação (*12).

Despeço-me, sempre supervisionando todas as atividades, sua mãe em Cristo,

Eugênia.
Aracaju, 18 de março de 2008.”


(Textos respectivamente redigido e psicografado em 18 de março de 2008. Revisão de Delano Mothé.)