“O que ligares na Terra será ligado no Céu. O que desligares na Terra será desligado no Céu”
JESUS (Mateus, 16-19 e 18-18)
Uma autoridade judiciária determina, e há consequências.
Uma autoridade médica diagnostica, e há consequências.
Uma autoridade espiritual avalia, e, igualmente, há consequências – esclareça-se: autoridade espiritual, não necessariamente religiosa, esta amiúde prenhe de hipocrisia e pseudo-humildade, e por isso mesmo normalmente não endossada por Agentes do Plano Sublime de Consciência.
Pode-se até apelar para recursos judiciários, para uma segunda opinião médica ou para a avaliação de outra figura espiritual, respectivamente, conforme a circunstância ou caso em foco. Todavia, nem sempre se alcança o efeito esperado pelos desejos ou interesses de quem busca tais alternativas, porquanto a justiça terrena tem seus limites e a ciência mundana é falha e mutável, ao passo que a Vontade de Deus jamais Se submete a caprichos humanos, não importando se provenientes de pessoas provisoriamente poderosas ou “meramente” comuns…
Alguns tentam “se proteger” das Forças do Alto – absurdo dos absurdos –, com o artifício racionalizador, mas tacanho, de declararem não acreditar no Poder ou mesmo na Existência do Ser Supremo, quase sempre também recorrendo ao expediente inglório de desautorizarem, no âmago de suas mentes estreitas e rasas, aqueles que foram autorizados pelos Anjos de Deus.
Entrementes, os resultados de uma deliberação espiritual genuína não obedecem às ilusões arrogantes, presunçosas e imaturas de quem com ela se contraria, assim como não deixam de acontecer consequências inexoráveis a alguém que, proclamando não acreditar na lei da gravidade, lance uma pedra para cima de sua própria cabeça. No máximo, esses resultados podem não ser percebidos por criaturas obtusas e rebeldes, numa relação clara de causa e efeito, como corolário direto de suas próprias atitudes infelizes, de uma “provocação cármica” pela qual foram pessoalmente responsáveis.
A imagem de um “deus bonzinho”, sensível a barganhas vergonhosas de favoritismo injustificável, só é crível por crianças bisonhas – porque há hoje aquelas que questionam proposições teológicas anacrônicas desse gênero –, em aulas de catecismo de religiões retrógradas que não só não correspondem à Realidade Divina, como sequer atendem às complexas e sofisticadas aspirações de indivíduos mais maduros e lúcidos, no campo delicadíssimo da busca da Transcendentalidade.
A Inteligência Suprema do Universo (ou dos Multiversos) não Se coaduna com maniqueísmos primários ou expectativas utópicas de seres humanos psicológica, intelectual e moralmente deficitários. O Deus da vida é o mesmo da morte, da graça e da desgraça, da prosperidade e da tragédia, das conquistas coletivas e dos desastres naturais… ou não poderia ser Deus, por algo ou algum evento Lhe escapar à autorização.
E se ainda, por teimosia extrema e sacrílega, alguém desejar uma base bíblica para tais assertivas mais contundentes, de que agora nos fazemos canais, compulse as páginas do Livro Sagrado, no episódio em que o Profeta Moisés prenuncia as 10 pragas lançadas sobre o Egito Antigo, contra a soberba de seu faraó, o homem mais poderoso do planeta na época!…
Esse Poder Místico, entretanto, não é concedido a quem queira simplesmente, ou a quem esteja enquadrado e devidamente paramentado, conforme ritos e hierarquias convencionais do religiosismo dogmático e doutrinário de qualquer cultura, tempo ou lugar. Somente Autoridades do Céu podem conceder diretamente autoridade espiritual a representantes humanos na Terra, deixando óbvios e públicos os inequívocos sinais da Aprovação Divina sobre o Trabalho desses embaixadores das Alturas!…
Como asseverou Nosso Mestre e Senhor JESUS: “Quem tiver olhos de ver e ouvidos de ouvir, que veja… que ouça…”
Espírito Matheus-Anacleto
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar
New Fairfield, Connecticut, EUA
31 de dezembro de 2016